Caso Beatriz: suspeito foi pressionado a confessar, afirma advogado

Menina foi morta a facadas em 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do estado

O Liberal
fonte

O caso da menina Beatriz Angélica, foi morta a facadas em 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, um dos mais tradicionais em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, sofreu uma nova reviravolta. Após confessar o crime, Marcelo da Silva, de 40 anos, voltou atrás. Segundo seu novo advogado, Rafael Nunes, o suspeito alega que é inocente e foi pressionado a assumir o crime. As informações são do G1 Pernambuco.

VEJA MAIS

image Adolescente é assassinado com tiro na cabeça em terreno de escola
Policiais investigam as motivações do crime e o paradeiro dos responsáveis

image Jovem denuncia estupro coletivo em festa com colegas de escola quando tinha 12 anos
Vítima afirmou ter sido estuprada por vários homens desconhecidos

"Eu confessei na pressão. Pelo amor de Deus, eles querem minha morte. Preciso de ajuda. Estou com medo de morrer, quero viver. Eu não sou assassino. Quero falar com a mãe da criança. Quero a proteção de minha mãe", diz a carta, assinada com o nome de Marcelo e com a data de segunda-feira (17).

O homem está preso no Presídio de Igarassu, no Grande Recife. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), ele confessou o crime para dois delegados da força-tarefa responsável pela investigação do caso, logo depois de o DNA contido na faca utilizada no assassinato da criança de 7 anos apontar que ele seria o autor do crime.

Rafael Nunes disse que recebeu a carta no mesmo dia em que ela foi escrita. "Acredito, não. Tenho certeza", disse o advogado ao ser questionado sobre a inocência de Marcelo da Silva no crime. Ele assumiu a defesa depois que a advogada Niedja Mônica da Silva afirmou, no sábado (15), que o cliente chorava ao falar do caso e que quis confessar o crime para "aliviar o coração" da mãe de Beatriz, Lucinha Mota. A defensora anterior preferiu não se manifestar sobre as novas alegações do acusado, ao ser questionada pelo g1, nesta terça (18).

Resposta

Em nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que "todo o inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura" e que o indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA.

"Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação", afirmou.

Ainda de acordo com a Secretaria, a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, "a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso".

A SDS informou que o caso segue sob sigilo e a Polícia Civil de Pernambuco"está dando continuidade a diligências solicitadas pelo Ministério Público e reunindo todas as provas necessárias para conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE".

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Brasil
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM BRASIL

MAIS LIDAS EM BRASIL