Brasileiro prefere saúde a casa própria e vê diploma como menos valioso para conseguir emprego

Pesquisa feita pelo Quaest mostra que 84% dos entrevistados acreditam que o importante é ter um trabalho, seja ele qual for

Bruna Arimathea | Estadão Conteúdo
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Uma nova pesquisa revelou que o brasileiro está olhando o trabalho de forma diferente: em meio à alta de preços de produtos de consumo básico, ter um emprego, independentemente da área, tem sido mais importante do que trilhar os caminhos de um diploma universitário. O estudo foi feito pelo Quaest a pedido do jornal O Globo e divulgado neste domingo, 16. O Estadão teve acesso ao relatório da pesquisa.

Não é como se o diploma não fosse importante para ter uma profissão, mas a percepção de necessidade da graduação diminuiu em todas as classes sociais. Entre os entrevistados de classe baixa, 84% acreditam que o importante é ter um trabalho, seja ele qual for, desde que pague as contas de casa. A opção também apareceu em respostas da classe média e alta, em que 77% e 71% das pessoas, respectivamente, têm a mesma opinião.

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Cerca de 58% de entrevistados da classe baixa concordam que o importante é ter um diploma - nas classes média e alta, esse número passa a ser de 52% nos dois casos. Os números podem indicar uma mudança na visão de emprego, principalmente voltada ao empreendedorismo e a uma crescente geração Z que entende novas formas de trabalho além das carreiras acadêmicas.

Não é como se o diploma não fosse importante para ter uma profissão, mas a percepção de necessidade da graduação diminuiu em todas as classes sociais. Entre os entrevistados de classe baixa, 84% acreditam que o importante é ter um trabalho, seja ele qual for, desde que pague as contas de casa. A opção também apareceu em respostas da classe média e alta, em que 77% e 71% das pessoas, respectivamente, têm a mesma opinião.

Cerca de 58% de entrevistados da classe baixa concordam que o importante é ter um diploma - nas classes média e alta, esse número passa a ser de 52% nos dois casos. Os números podem indicar uma mudança na visão de emprego, principalmente voltada ao empreendedorismo e a uma crescente geração Z que entende novas formas de trabalho além das carreiras acadêmicas.

Ainda de acordo com a pesquisa, 56% dos brasileiros de classe baixa moram em imóveis próprios e 29% em imóveis alugados. Na classe média, o número de pessoas em casas já quitadas salta para 59%, enquanto na classe alta, o índice é de 58%.

O estudo trouxe considerações sobre como as classes brasileiras enxergam questões sociais, econômicas e governamentais, como privatizações e deveres do Estado.

Nessa questão, cerca de 58% dos entrevistados de classe baixa acreditam que instituições como Correios, Caixa Econômica Federal e Petrobras devem continuar sendo administradas pelo governo. Nas classes média e alta, esse número diminui para 54% e 53% respectivamente.

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