Bolsas de pesquisa terão reajuste de 25% a 200%; veja os novos valores

Novos valores anunciados pelo Governo Federal começam a vigorar no próximo mês

O Liberal

16.02.23 11h28

os reajustes das bolsas implicam aporte de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia (Tânia Rego / Agência Brasil)

As bolsas de graduação, pós-graduação, de iniciação científica e de Permanência terão reajustes que variam entre 25% e 200% em todo o país, a partir de março desde ano. No caso das bolsas de mestrado e doutorado, por exemplo, que não tinham aumento desde 2013, a variação é de 40%. O anúncio oficial será feito nesta quinta-feira (16), a partir das 15h, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília. Na ocasião, ele também vai oficializar o aumento no número de bolsas concedidas.

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Veja como ficam os novos valores:

Mestrado: sairá de R$ 1.500 para R$ 2.100.
Doutorado: de R$ 2.200 para R$ 3.100.
Pós-doutorado: acréscimo de 25%, com aumento de R$ 4.100 para R$ 5.200.
Iniciação científica no ensino médio: 53 mil bolsas para estimular jovens estudantes a se dedicar à pesquisa e à produção de ciência que vão passar de R$ 100 para R$ 300.
Graduação no ensino superior: as bolsas de iniciação científica terão acréscimo de 75%, passando de R$ 400 para R$ 700.
Formação de professores da educação básica: reajuste entre 40% e 75%. Em 2023, haverá 125,7 mil bolsas para preparar melhor os professores do ensino básico. Atualmente, os valores dos repasses variam de R$ 400 a R$ 1.500.
Bolsa Permanência: voltado a estudantes quilombolas, indígenas, integrantes do Prouni e alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica matriculados em instituições federais de ensino superior, terá o primeiro reajuste desde que foi criada, em 2013. Os percentuais de aumento vão variar de 55% a 75%. Atualmente, os valores vão de R$ 400 a R$ 900.

Conforme informações divulgadas pelo Governo Federal, os reajustes das bolsas implicam aporte de R$ 2,38 bilhões em recursos do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência e Tecnologia, que vão suprir instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).