Auxílio jovem? Bolsa Família paga adicional para novo grupo a partir de junho; entenda
Pagamento adicional de R$50 passou a ser distribuído em junho; benefício bateu recorde de valor médio
O programa Bolsa Família recebeu mais um adicional, pago a partir do último mês. Lançado novamente em março deste ano, a última parcela do benefício atingiu o maior valor médio da sua história: R$705,40. Com as novas mudanças, o investimento do Governo Federal chegou a quase R$15 bilhões somente na parcela de junho.
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Mais de 21 milhões de famílias receberam o benefício no mês passado. A partir de junho, um adicional voltado para gestantes e jovens com idades entre 7 e 17 anos passou a ser pago pelo Governo Federal, no valor de R$50. Além do novo adicional, os beneficiários do Bolsa Família recebem R$142 por pessoa, mínimo de R$600 e adicional de R$150 para crianças com idade entre 0 e 6 anos.
O novo adicional vem sendo chamado popularmente de “auxílio jovem”, mas foi batizado de Benefício Variável Familiar. Com o novo pagamento, quase 10 milhões de famílias passaram a receber, a partir de junho, mais do que recebiam em maio.
Valor do Bolsa Família e pagamento de adicionais
Com o relançamento do Bolsa Família, o Governo Federal garantiu o pagamento mínimo de R$600 por família. O benefício soma R$142 por integrante da família e é complementado com os seguintes adicionais:
- Benefício Primeira Infância: no valor de R$150 por criança, o adicional é voltado para famílias que tenham em sua composição crianças com até seis anos.
- Benefício Variável Familiar: no valor de R$50 por pessoa, o adicional é pago para famílias que tenham gestantes, lactantes e crianças e adolescentes com idade entre sete e 17 anos.
Caso o valor a ser recebido pela família não atinja o mínimo estipulado, o pagamento do benefício será de R$600, como dito anteriormente.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para receber o Bolsa Família, a família interessada deve ter renda mensal de até R$218 por pessoa. Isso significa dizer que o cidadão que deseja solicitar o benefício deve, primeiramente, somar a renda total da família no mês e dividir pelo número de pessoas da casa: se esse valor não ultrapassar R$218, o beneficiário tem direito a requerer o Bolsa Família. Veja um exemplo:
Maria recebe R$1320, o salário mínimo nacional. Ela mora com quatro filhos e seus pais idosos, todos dependentes de seu salário. Maria deve dividir o que recebe mensalmente (R$1320) pelo número de pessoas na sua casa (7). Nesse caso, a renda mensal da família de Maria é de R$188, tornando-os elegíveis para o recebimento do Bolsa Família.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)