Autor do ataque à creche em SC diz ter escolhido local por fragilidade das vítimas

Três crianças e duas funcionárias da escola foram as vítimas mortas durante o ataque à escolinha infantil na último dia 4 de maio

Redação Integrada, com informações do NSC Total
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O adolescente de 18 anos, responsável por matar três crianças e duas funcionárias de uma creche, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, planejou o ataque há meses com o objetivo de matar o maior número de pessoas possíveis. Ele afirma ter escolhido o local pela fragilidade das vítimas. 

Durante uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (14), o delegado Jerônimo Marçal contou mais detalhes da ação. Ele informou que a escolha da creche foi feita cinco dias antes do crime. “A raiva dele era contra qualquer pessoa e ele deixou bem claro que a escolha [da creche] foi pela fragilidade das vítimas”, disse a autoridade. 

O delegado regional de Chapecó (SC), Ricardo Casagrande, revelou que foram extraídos dos equipamentos eletrônicos do acusado, informações que mostravam a intenção de outras pessoas executarem o mesmo plano que a do jovem de Saudades. E, que os agentes puderam agir para impedir. 

Na última segunda-feira (10), o suspeito foi interrogado enquanto ainda estava hospitalizado. Ele foi indiciado por cinco homicídios triplamente qualificados e uma tentativa de homicídio.

Relembre o caso

A Polícia Civil informou que o rapaz teria chegado de bicicleta na escola por volta das 10h da manhã, com uma faca grande. Cerca de 30 crianças estavam na instituição, que atende alunos da educação infantil, no momento do ataque. 

O acusado teria invadido a sala de aula e atacado primeiro a educadora Kelly Adriane, de 30 anos .Logo em seguida, a mulher correu para a sala em que estavam as outras quatro crianças, todas menores de dois anos de idade. 

Kelli e três crianças morreram no local. Uma outra funcionária da escola foi socorrida em estado grave, porém também morreu em decorrência dos ferimentos. Ela seria uma funcionária terceirizada.As outras crianças e professoras conseguiram se trancar dentro das outras salas para se proteger de ataques. 

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