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Após ciclone, Eduardo Leite decreta estado de calamidade pública no RS; há 37 mortos

Ao menos, 32 pessoas morreram

O Liberal
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Nesta quarta-feira (6), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), decretou estado de calamidade pública no estado, dois dias após o ciclone extratropical na Região Sul deixar rastros de estragos e, ao menos, 37 mortos.

Estamos mobilizados para resgatar as vítimas e reconstruir tudo que foi destruído pela tempestade”, disse Eduardo Leite. A informação foi divulgada durante coletiva. Há, inclusive, previsão de chuvas intensas na Região Sul, por conta do ciclone, para esta quarta.

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Eduardo Leite também suspendeu todos os desfiles militares que estavam programados para ocorrer no Rio Grande do Sul durante o feriado de 7 de setembro. “A melhor forma de homenagear a nossa pátria agora é trabalhar por quem está precisando de ajuda”, afirmou o governador.

Para os desfiles do Dia da Independência, estava previsto o emprego de efetivo e viaturas das forças de segurança estaduais: Brigada Militar (487 militares, 40 viaturas e 26 cavalos), Corpo de Bombeiros Militar (141 militares e seis viaturas), Polícia Civil (20 policiais, um helicóptero e dez viaturas, além de uma viatura com equipe volante para registro de ocorrências), DetranRS (três viaturas e quatro agentes) e Instituto-Geral de Perícias (20 viaturas e 20 motoristas).

No início da manhã desta quarta-feira, foram confirmadas mais seis vítimas e, no fim da manhã, Eduardo Leite confirmou mais quatro, em Lajeado, Estrela e Roca Sales. Assim, o número de mortos chegou a 32.

Mais cedo, seis mortes provocadas pelo ciclone foram confirmadas pela Defesa Civil do RS e pelo governador do RS. Eduardo Leite lamentou, nas redes sociais, as vidas perdidas e reforçou o trabalho de resgate no estado.

Proteção em casos de enchentes

Órgãos de segurança recomendam sempre se buscar lugares altos e conhecer bem o local em que você está, ou que vai morar. Mas o mais importante é não tentar atravessar as águas da enchente, já que muitas vezes a correnteza não se mostra visível.

Também é aconselhado a não dirigir nessas regiões e, se for inevitável, tentar expor o mínimo do corpo (se estiver a pé) ou do veículo às águas.

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