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Advogada é presa após xingar funcionárias de bar: 'macaca, preta encardida e favelada'

Duas funcionárias teriam sido alvos das injúrias raciais, enquanto um terceiro, além de ser ofendido, teria sofrido agressões físicas

Luciana Carvalho
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Uma advogada foi presa no último sábado (31/08), acusada de injúria racial contra três funcionários de um bar no bairro Cambuí, em Campinas, São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência, Lizani Conceição de Miranda teria xingado os trabalhadores com ofensas racistas, incluindo termos como "macaca", "preta encardida" e "favelada". Além disso, ela também é acusada de agredir um policial militar e resistir à prisão.

O incidente teria começado após a advogada acidentalmente quebrar um copo no bar, sendo então solicitada pelos funcionários a colocar o sapato para sua própria segurança. Um dos funcionários relatou que a advogada ficou extremamente irritada, exibiu sua carteira profissional e afirmou que ninguém a tiraria do local. Em seguida, teria começado as ofensas racistas e empurrado um dos funcionários. 

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Duas funcionárias teriam sido alvos das injúrias raciais, enquanto um terceiro, além de ser ofendido, teria sofrido agressões físicas. A Polícia Militar foi chamada, mas Lizani resistiu à prisão, sendo posteriormente levada ao 1° Distrito Policial de Campinas, onde foi autuada por injúria racial, lesão corporal e resistência.

Após a audiência de custódia realizada no domingo (01/09), a advogada foi liberada, mas permanece internada sob cuidados médicos, conforme informou sua defesa. Em consequência do episódio, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Campinas decidiu, na última segunda-feira (10), exonerar Lizani da Comissão de Direito de Trabalho, na qual era integrante titular. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso.

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