Adolescente que abriu fogo em escola na Bahia expôs plano na internet

O suspeito escreveu que não via “a hora de fatiar gorda” e que não teria pena de ninguém

O Liberal

O jovem de 14 anos que invadiu uma escolha na Bahia e matou a tiros a estudante cadeirante Geane da Silva Brito, de 20, na última segunda-feira (26), havia utilizado o Twitter para compartilhar o passo-a-passo de como seria o ataque na Escola Eurides Sant’Anna. Ele também utilizou o perfil para hostilizar homosexuais, lésbicas e nordestinos. Ainda na publicação, ele escreveu que “não teria misericórdia". O portal Metrópoles teve acesso aos tweets publicados pelo suspeito nas redes sociais.

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De acordo com o site, o adolescente usava um pseudônimo para acessar a conta - que, no momento, está suspensa por violar regras da empresa. Em um dos tweets, ele escreveu que “o dia do massacre estava chegando" e ameaçou as possíveis vítimas. “Saí da capital do Brasil para o ‘merdeste’ e nunca pensei que aqui fosse tão repugnante. Lésbicas, gays e marginais aos montes, acham que são dignos de me conhecer e conhecer minha santidade. Os farei clamar pela minha misericórdia, sentirão a ira divina”. 

Em outra publicação, o suspeito disse que não via “a hora de fatiar gorda” e que não teria pena de ninguém. “Irá acontecer daqui quatro horas e eu estou bem de boa. Estou tão calmo. Nem parece que irei aparecer em todos os jornais”, afirmou o adolescente na última postagem no Twitter.

Mais tarde, trajando roupas escuras, encapuzado e portanto um revólver calibre 38 - que seria do pai dele, um policial militar aposentado - para cometer o ataque, além de um facão. Para entrar na escola, o jovem teria ameaçado a porteira e se dirigido ao local onde estava a cadeirante, onde efetuou os disparos, 

Os investigadores acreditam que o conteúdo publicado no Twitter e conversas em aplicativos de mensagens ajudarão a esclarecer a motivação do atentado.

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