Acusados de matar Bruno e Dom mudam versão e alegam legítima defesa
Ouvidos em audiência à Justiça Federal na última segunda-feira, 8, afirmaram que Bruno teria atirado primeiro.
Os acusados pelo assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira voltaram atrás na confissão que tinham feito à polícia e, agora, alegam legítima defesa.
Ouvidos em audiência à Justiça Federal na última segunda-feira, 8, afirmaram que Bruno teria atirado primeiro.
Em entrevista à Agência Brasil, o advogado da família de Dom, Rafael Fagundes, disse que, no depoimento que prestaram à polícia, os acusados haviam confessado que atiraram primeiro.
A audiência na Justiça Federal ocorreu em Tabatinga (AM), por videoconferência, já que os acusados Amarildo da Costa Oliveira, Oseney Costa de Oliveira e Jeferson da Silva Lima estão presos em presídios federais.
Este foi o primeiro depoimento dos acusados à Justiça. Eles foram os últimos a serem ouvidos no processo. Depoimentos de testemunhas já tinham sido colhidos em audiências anteriores.
Fagundes informou que agora as partes envolvidas no processo vão requerer suas últimas provas, podendo pedir novas diligências, como juntada de documentos, expedição de ofícios, requerimento de informações. Depois o juiz decidirá se os acusados irão a júri popular. No entanto, não há prazo para essa decisão.