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Pesquisa mostra que 24% dos brasileiros caíram em golpes digitais; veja as fraudes mais comuns

O levantamento feito pelo Instituto DataSenado, “Panorama Político 2024: apostas esportivas, golpes digitais e endividamento”, abrange o período entre junho de 2023 e junho de 2024

Lívia Ximenes

Cerca de 24% dos brasileiros acima de 16 anos foram vítimas de golpes digitais, segundo o Instituto DataSenado. A pesquisa “Panorama Político 2024: apostas esportivas, golpes digitais e endividamento”, realizada em junho desse ano, é referente aos 12 meses anteriores ao levantamento. Entre os prejuízos causados à população, está clonagem de cartão, fraude na internet e invasão de contas bancárias. Confira abaixo os golpes mais comuns.

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Mensagens pretendem captar dados pessoais das vítimas

WhatsApp clonado

A clonagem de WhatsApp ocorre quando há sequestro ou espelhamento da conta em outro dispositivo. Para isso acontecer, os golpistas utilizam aplicativos, códigos ou chips controlados, a fim de ter acesso às informações pessoais da vítima. Por esse motivo, é preciso estar atento a links e mensagens, bem como notificações de aplicativos. Ao receber qualquer informação não solicitada ou suspeita, é preciso excluir imediatamente.

Novo WhatsApp

Fingir que a vítima trocou de número é outra tática aplicada por golpistas. Os criminosos utilizam o nome e a foto da pessoa e entram em contato, por meio de outro número de telefone, com familiares e amigos. Normalmente, solicitam dinheiro com a justificativa de problemas na conta bancária, emergência financeira ou defeito no celular.

Invasão de Instagram

Ao invadir o Instagram das vítimas e anunciar produtos falsos, criminosos lucram. A ação acontece quando a conta na rede social é hackeada, ou seja, invadida por outra pessoa. Normalmente, os golpistas acessam o perfil e mudam a senha, para evitar que a vítima consiga recuperá-la. Assim, ao realizar venda de produtos falsos com justificativas como desapego ou mudança, os criminosos arrancam dinheiro de seguidores.

Phishing

Para obter informações pessoais das vítimas, criminosos utilizam o phishing, se passando por órgãos do governo ou empresas renomadas. Entre e-mails e mensagens, os golpistas repassam links para supostas atualizações de dados, como contas bancárias, número da identidade e dígitos do cartão de crédito. Ao clicar no link enviado, a pessoa e o dispositivo pelo qual está acessando ficam vulneráveis a ataques e roubo de materiais.

Funcionários falsos

Com o objetivo de garantir a confiança da vítima, golpistas se passam por funcionários de empresas. Entre as instituições, estão, principalmente, os bancos. Os criminosos entram em contato, seja por ligação, SMS ou WhatsApp, e fingem ser parte da corporação. Ao solicitar e receber dados pessoais, eles conseguem invadir contas bancárias e demais locais, como redes sociais. Algumas instituições, por meio de canais oficiais, alertam sobre esse tipo de fraude.

Sequestro

Aplicado há muito tempo, o golpe do sequestro é um dos mais comuns. A vítima recebe uma ligação ou mensagem, na qual o criminoso afirma que está com um familiar ou amigo próximo, e solicita dinheiro para que a pessoa seja solta.

Problema no sistema

Golpistas também entram em contato com vítimas fingindo que há problemas no sistema da empresa, seja no processamento de dados ou no recebimento de pagamentos, por exemplo. Normalmente, os criminosos alegam que é necessário repassar alguma informação pessoal ou realizar o pagamento de determinado valor.

(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)

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