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Conheça os desafios e oportunidades do Banco da Amazônia para a COP-30

Principal instituição financeira da Amazônia tem compromisso com a preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) está marcada para novembro de 2025. Faltando pouco menos de 500 dias para o evento, o Banco da Amazônia (Basa) intensifica as ações e investimentos a iniciativas que priorizem a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

De acordo com Samara Pereira Farias, gerente de Desenvolvimento Sustentável do Banco da Amazônia, a COP-30 não apenas coloca a instituição financeira em evidência, por ser realizada em Belém, cidade onde está instalada a sede do Basa, como também abre oportunidades. “É um momento de mostrar o resultado. O Banco da Amazônia tem dois grandes eixos de atuação que orientam as nossas atividades: o fortalecimento da agenda ESG e a captação de recursos para investimentos nas finanças sustentáveis”, afirma.

Além do programa FNO Verde, o banco trabalha com linhas específicas para investimentos sustentáveis tanto para pequenas empresas quanto para a agricultura familiar, assim como cooperações com instituições. “Estamos estruturando uma parceria com o Ministério do Meio Ambiente que tem o objetivo induzir o maior número de recursos, atores, e volume de investimento nas cadeias da sociobiodiversidade, que podem ser percebidas seja na floresta com o micro e pequeno produtor rural ou com a grande empresa exportadora”, destaca Samara.

O combate ao desmatamento é outro compromisso do Banco da Amazônia que é levado em conta tanto na liberação inicial de investimento quanto na execução operacional. “Temos todo um mecanismo com ferramentas de georreferenciamento e equipes que nos auxiliam no deferimento da operação e no conhecimento do beneficiário do recurso. Como instituição de fomento, temos operações com até 20 anos de vida útil, por isso precisamos manter os mecanismos de monitoramento de forma rotineira”, enfatiza a gerente.

Setores de incentivo à conservação e a recuperação de áreas também é priorizada no aumento de investimentos analisados pelo Banco. “Buscamos recursos e parceiros que nos auxiliem em adotar mecanismos que induzam os produtores à práticas mais sustentáveis, pois sabemos que recuperar e conservar áreas não são algo barato e requerem uma série de políticas”, explica Samara.

A Amazônia tem um enorme potencial para o desenvolvimento de agricultura com bases sustentáveis, com práticas que cultivam a partir do bioma. Em suas linhas de financiamento, o banco considera a indução de sistemas agroflorestais, integração lavoura-pecuária-floresta, que são práticas mais sustentáveis.

As populações tradicionais da Amazônia também são priorizadas com linhas da agricultura familiar e da sociobiodiversidade. “Atuamos em uma região com dimensões continentais, a Amazônia, diariamente, nos coloca o desafio de logística e infraestrutura para chegar nessas populações. Conseguimos atuar em 100% dos municípios da Amazônia Legal, mesmo que não tenhamos agência nos locais, porque temos ferramentas que nos auxiliam nessa presença. Além do conjunto de linhas desenhadas para atender as especificidades dessa população, seja com recurso, prazo ou taxa, seja com o atendimento com agilidade no deferimento da operação”, pontua Samara.

Para saber mais detalhes das ações do Banco da Amazônia para a COP-30, clique aqui.

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