Uma multa por dia é aplicada por imprudência de trânsito na avenida Padre Bruno Sechi, aponta Semob
Há um projeto, em fase de estudo técnico, para a implantação de radar de fiscalização eletrônica na área
Há um projeto, em fase de estudo técnico, para a implantação de radar de fiscalização eletrônica na área
Em média, uma multa por dia é aplicada para condutores que cometem alguma imprudência de trânsito na Avenida Padre Bruno Sechi, corredor de tráfego alternativo à avenida Augusto Montenegro, em Belém. A média foi calculada a partir do balanço de 383 multas do período entre janeiro até 19 de novembro de 2024, conforme divulgado pela Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob). Dentre as imprudências que mais foram registradas, direção de motocicleta sem capacete lidera o ranking com 157 multas. Em segundo lugar, aparece o trânsito em ciclofaixa, com 32 multas. Outras infrações significativas incluem condução de veículo com licenciamento atrasado, totalizando 29 multas, e veículo em mau estado de conservação, com 16 multas.
Em nota, a Semob informou que há um projeto, em fase de estudo técnico, para a implantação de radar de fiscalização eletrônica na avenida Padre Bruno Sechi. A Superintendência também informou que mantém fiscalização regular por meio de rondas, com agentes em viaturas, blitz com o apoio do guincho, além da fiscalização eletrônica feita pelos radares e câmeras de videomonitoramento para coibir imprudências e infrações nos corredores da cidade, inclusive na avenida Padre Bruno Sechi. Mediante flagrante, a Semob aplica a autuação, em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
“A autarquia orienta que o condutor siga as regras de circulação previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), legislação que regulamenta o trânsito e que o condutor, habilitado, deve conhecer. Dirigindo com mais atenção e seguindo as leis de trânsito, o condutor evita imprudências, infrações, multas, sinistros e mortes no trânsito”, detalha a nota.
Na manhã da última quarta-feira (20), a vendedora de lanches, Deuziete Lamarão, 50 anos, conta que, ao pedalar pela avenida Padre Bruno Sechi, observa muita imprudência e que já sofreu acidente no local. “Quando a gente tenta passar para atravessar, como agora, alguns condutores não enxergam o sinal parado. Alguns passam e batem no ser humano. Eu tava andando do final da linha do Tapanã pra cá e, na segunda dobrada, eu não sei se o motorista do carro tava dormindo ou se tava no celular, mas quase ele me bate. Eu fui parar para cima da calçada e caí”, relata a vendedora.
O empreendedor Luis Hernani é morador da área há 38 anos e conta que muitas infrações são cometidas por motociclistas. “[Motoristas] na contramão, motociclista atravessando a faixa e sem usar capacete. Muitos circulam só na área [em que moram] e por eles não circularem para longe, eles acham que podem ir bem ali sem capacete e acabam infringindo a lei. Aqui tem muitos acidentes todo dia”, conta.