Toda a população idosa de Belém vacinada contra covid-19 está apta a tomar a 3ª dose
Segundo o Ministério da Saúde, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina contra a Covid-19 no Brasil e deve ser realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech
Após o anúncio do calendário de vacinação dessa semana para a terceira dose contra Covid-19, em Belém, surgiram dúvidas com relação às orientações sobre quem deve tomar o reforço do imunizante.
Segundo o Ministério da Saúde, o reforço vale para quem tomou qualquer vacina contra a Covid-19 no Brasil e será realizado, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou Astazeneca.
O órgão também informa que a dose de reforço para imunossuprimidos é orientada, a princípio, para pessoas que tomaram a segunda dose (ou dose única) há pelo menos 28 dias. Já para idosos, acima de 70 anos, que completaram o ciclo vacinal há 6 meses, também recebam mais uma dose de vacinas Covid-19.
Para o reforço vacinal em Belém, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) informou, por meio de nota, que está orientando aguardar a metade do tempo recomendado pelo Ministério da Saúde, ou seja, ao invés de seis meses, aguardar três meses. Nesse caso todos os idosos estão aptos a tomar a 3ª dose em Belém, já que todos receberam a 2ª dose até junho na capital paraense.
Redução de intervalo
O MS determinou, ainda, a redução do intervalo entre as doses da Pfizer e Astrazeneca de 12 para 8 semanas. A medida estava em estudo pela Câmara Técnica e se torna possível após a vacinação, com a primeira dose, de grande parte da população brasileira acima de 18 anos - até agora, 77% do público-alvo já começou o ciclo vacinal.