MENU

BUSCA

Tem capivara em Belém? Animal aparece e vira novo morador do Mangal das Garças

Animal não faz parte das atrações oficiais do Parque; especialistas explica presença dele

Rafael Lédo

Uma capivara tem chamado a atenção de todos que visitam o Parque Zoobotânico Mangal das Garças, em Belém. O local acolhe diversos animais que são símbolo da fauna amazônica, como tartarugas, mergulhões, cisnes, guarás, araras e outras espécies que convivem em harmonia. Acontece que a Hydrochoerus hydrochaeris (nome técnico da capivara) não é um dos residentes fixos do Parque.

O mais novo animal que chegou no Mangal das Garças não faz parte como atração oficial do Parque, mas tem sido um dos principais alvos das fotos dos visitantes, já que se trata do maior roedor do mundo e ele não compõe a fauna do espaço zoobotânico, sendo uma atração surpresa.

VEJA MAIS

Quando sai o listão da Uepa? Universidade já confirmou a data
Universidade confirma data de divulgação, mas horário permanece indefinido

Sesi Pará abre inscrições para o curso pré-Enem gratuito; Saiba mais 
As matrículas podem ser feitas presencialmente na secretaria da Escola Sesi Belém, localizada na Av. João Paulo II

Justiça de Castanhal determina aplicação de medidas cautelares por homofobia
O acusado teria cometido uma série de ofensas verbais, ameaças de morte e intimidações contra o próprio filho

Em outras áreas da cidade, é comum a presença de famílias de capivaras vivendo tranquilamente, como é o caso do Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna.

No Magal da Garças, há uma explicação para a presença do roedor, que é devido à proximidade com o Rio Guamá. “Os grupos vêm pelo rio, geralmente à noite ou na madrugada, quando tem menos movimentação. Há alguns meses, percebemos que uma dessas capivaras se manteve no Parque, por ter se perdido do bando ou devido à facilidade em encontrar alimento. No início nos preocupamos, principalmente por se tratar de um possível predador, mas após monitoramento diário concluímos que ela não apresentava perigo, e que os outros animais se adaptaram com a  presença dela”, afirma o médico verterinário do Parque, Hugo Silva.

A capivara tinha um estado leve de desnutrição, conforme diagnóstico do médico veterinário do Parque, Camilo Gonzáles. Além disso, ele explica sobre a alimentação dela e o atual estado de saúde: "Aqui ela se alimenta de gramíneas e plantas aquáticas, além de frutas e legumes que são fornecidos para os nossos animais, o que colaborou para que hoje ela esteja plenamente bem”,disse. "Como a capivara não apresenta nenhum tipo de problema físico que a impeça de voltar à natureza, a consideramos um animal de vida livre, que pode, a qualquer momento, deixar o Parque por conta própria, assim como quando escolher ficar", finalizou o especialista.

Clássico 'Nosferatu' será exibido nesta terça (28), em Belém, com trilha sonora ao vivo; veja
Considerado um marco do cinema expressionista alemão, o filme será exibido no Cineteatro do Sindicato dos Médicos do Pará

Veja os cortes de carne que ficaram mais caros em Belém; somente a picanha ficou abaixo da inflação
Pesquisa obtida de forma exclusiva pelo Grupo Liberal revela cortes de carnes que aumentaram de preço ao longo do ano passado

Neopilates: método brasileiro encanta praticantes em Belém
Atividade promete benefícios para o corpo e para a mente

Capivara e o ecossistema

A capivara é um mamífero herbívoro e semiaquático, que vive na América do Sul. Além disso, é considerada como o maior roedor do mundo e desempenham um papel importante nos ecossistemas que habitam, em que controlam a vegetação e ajudam a manter o equilíbrio dos nichos ecológicos. Por terem esse caráter parcialmente aquático, elas vivem nas margens de rios e lagos, principalmente em áreas alagáveis e perto de represas.

Mesmo com uma aparência dócil, as capivaras podem se tornar agressivas ao se sentirem ameaçadas, como qualquer animal silvestre, alertam os veterinários. Por isso, não é recomendado contato físico, já que elas podem transmitir zoonoses.

"Apesar de terem se adaptado à vida urbana, as capivaras são animais silvestres e não podem ser domesticadas conforme a lei brasileira, a menos que o interessado tenha uma licença para se tornar um tutor legal e recorra a criadouros legalizados para adquiri-las", explicam os especialistas do Mangal das Garças.

A capivara que está no Parque pode ser observada durante o horário de funcionamente do Mangal, no lago Cavername, próximo à Ilha das Aves.

Serviço:

Parque Zoobotânico Mangal das Garças

  • Endereço: Rua Carneiro da Rocha, s/n, bairro Cidade Velha;
  • Ingresso: entrada franca.
  • Funcionamento: de terça-feira a domingo;
  • Horário: 8h às 18h.

    (Escrito por Rafael Lédo, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de Oliberal.com)

Belém