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Segundo dia de Feira do Livro tem filas na entrada do Hangar e homenagem às narrativas do Pará

Programação do domingo dá destaque ao autor paraense, com bate-papos com escritores

Lucas Costa

O segundo dia da Feira do Livro e das Multivozes teve grande participação do público. A edição que marca o retorno do evento literário para o Hangar Centro de Convenções foi destino de muitos paraenses ao longo do domingo, que chegaram a formar fila na entrada no local no início da tarde.

O dia teve programação dedicada à literatura paraense, com participação de uma série de escritores do estado ao longo das programações do dia. Uma delas foi o encontro “A experiência de ser lido no Pará”: uma conversa entre os autores Felipe Cruz, Gabriela Sobral e Octavio Pessoa.

Felipe Cruz, autor de “Você Nunca Fez Nada Errado” e “Os Apocalipses”, teve seu primeiro livro lançado em uma edição da Feira do Livro, mas este ano foi a sua primeira vez como convidado de uma das rodas de conversa.

“Eu sempre acho surpreendente. Para mim, sempre dá muito mais gente do que eu imaginava, e eu vejo que tinha um interesse muito maior do que eu poderia imaginar também”, avalia o autor. “Eu gosto porque é justamente um contato direto com quem gosta de ler, e aí para mim isso só acontece em situações como essa mesmo, que acho muito valioso”, pontua.

Além do encontro com o público, a Feira do Livro também é uma oportunidade relevante de negócios para os autores do Pará. Felipe conta que a participação dos escritores desperta curiosidade nos visitantes, logo, a venda de exemplares também aumenta. “Sempre foram situações em que eu vendia tudo”, conta o autor.

Novos leitores

Mesmo em sua 25ª edição, a Feira do Livro e das Multivozes segue como um ambiente acolhedor tanto para aqueles já amantes da literatura, quanto aos interessados em mergulhar ainda mais fundo no universo das letras. 

A dona de casa Nilza Simone Soares esteve pela primeira vez no evento na tarde deste domingo. A motivação foi conhecer a exposição do primo de seu companheiro, que fazia parte da programação da Feira, mas ela aproveitou para dar uma olhada nos livros.

“Fui na feira do livro espírita, que eu gosto. Sou espírita então fui olhar e achei livros muito bons”, contou ela, descrevendo sua primeira vez na feira como “muito boa”.

Belém