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Santa Casa participa de mutirão de cirurgias corretivas para crianças com deformidades nas mãos

Promovida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, a ação beneficiará cerca de 20 crianças, na faixa etária de dois a nove anos.

O Liberal

A Santa Casa de Misericórdia do Pará e a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) realizarão, nos dias 1 e 2 de novembro, em Belém, um mutirão cirúrgico em benefício de crianças com deformidades nas mãos. As informações foram divulgadas pelo portal Agência Pará, do Governo Estadual.

Executada dentro dos blocos cirúrgicos da Santa Casa, a ação social reunirá um especialista internacional, 10 especialistas interestaduais, 10 especialistas paraenses e 10 residentes, que promoverão cirurgias paralelas e contíguas para corrigir deformidades congênitas graves, em uma ou duas mãos, de pelo menos 20 crianças, na faixa etária de dois a nove anos.

No dia 31 de outubro, as equipes realizarão a última consulta pré-operatória, para confirmar a situação de saúde de cada paciente, responder dúvidas das famílias e especificar os esquemas cirúrgicos. 

A proposta é que o pós-cirúrgico imediato seja avaliado pelas próprias equipes cirurgiãs em consultório na Santa Casa e que o acompanhamento ambulatorial em médio e longo prazos seja encaminhado para o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), pelo sistema de regulação da Secretaria de Saúde Pública (Sespa).

Os pacientes foram selecionados a partir de critérios de complexidade clínica e de extrema vulnerabilidade socioeconômica. Todas as famílias são do interior do Pará, algumas de municípios distantes da capital e muitas de zonas rurais.

De acordo com o cirurgião Rui Barros, um dos organizadores, a iniciativa visa dar saúde e qualidade de vida para crianças que desde o nascimento enfrentam sérias dificuldades de inserção social, aprendizado e movimentação. “Muitas têm os dedos grudados em ambas as mãos e isso não as permite escrever ou digitar. Elas sofrem bullying e preconceito. Devolver autoestima, movimento, vai mudar a vida das crianças e das famílias”, resumiu.

Belém