Pedagoga Maria Bethania tem medo que mangueira sem poda desabe em frente a sua casa, no Marco

Durante a chuva, a árvore estala, assustando a moradora

Camila Guimarães

Uma mangueira sem poda representa risco de queda e está causando medo, conforme denunciou a pedagoga Maria Bethania Pereira, de 57 anos. A árvore fica bem em frente à casa da denunciante, na Travessa Humaitá, com a avenida Romulo Maiorana, no bairro do Marco, em Belém. Há mais de 40 anos o vegetal não recebe uma poda, segundo a pedagoga.

Segundo Maria Bethania, a mangueira existe no local há quase tanto tempo quanto ela mora na residência e, ao longo de mais de quatro décadas, tem causado uma série de prejuízos:

"Dentro de casa nós já perdemos muitas coisas, inclusive o chão da casa toda, e a gente teve que fazer uma reforma. O telhado já foi perdido e aqui, no pátio, a gente não consegue fazer nada. A raiz da mangueira rompe o cano e água entra na casa, transborda, abre buraco até aqui na porta, e a gente não consegue entrar e sair", relata a moradora.

A pedagoga detalha que os galhos da mangueira cresceram por cima da casa e, quando a árvore dá frutos, eles caem sobre o telhado, danificando as telhas. Além disso, a folhagem se solta com frequência, fazendo com que a limpeza da casa e do terreno perca rapidamente o efeito: "eu já mandei fazer uma limpeza, mas já está muito sujo de novo, é muita folha que cai".

image Galhos da árvore avançam para cima da residência. (Mariana Azevedo / Especial para O Liberal)

Além disso, a árvore apresenta sinais que a moradora identifica como sendo perigosos para a saúde do vegetal: " ela está cheia de cupim, que já está varando para a nossa parede aqui do lado de dentro. Já veio a Semma e falou que ela é saudável, que não pode tirar o vegetal, mas a gente acha que não, porque ela está encharcada, cheia de cupim, cheia de erva de passarinho", analisa Maria Bethania.

Além dos sinais físicos, a moradora também conta dos barulhos que a árvore faz sempre que chove e venta muito, como tem acontecido em Belém nos últimos dias e é comum durante todo o inverno amazônico. Ela teme que o vegetal acabe caindo e causando muito além de prejuízos materiais:

"Quando chove a gente escuta muito estrondo, parece que ela vai desabar a qualquer hora. Minha mãe tem 83 anos, mora bem aqui na frente, eu saio para trabalhar e deixo só ela com a minha filha aqui, então eu fico muito preocupada. Tem muita mangueira caindo em Belém", desabafa.

A moradora acredita que, se a retirada da árvore não for uma opção, a poda seria uma solução favorável, porém, o serviço não é feito há anos: "Eu peço que as autoridades possam vir aqui para fazer essa poda. Eu já fui três vezes lá na Semma, mas falaram que não podem fazer nada. E como é que a gente fica aqui?", questiona.

A redação integrada de O Liberal entrou em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém e aguarda um posicionamento.

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