Paradas de ônibus têm estrutura precária em Belém, apontam usuários
Em diversos locais da cidade nota-se a ausência de paradas cobertas, obrigando a população a aguardar os ônibus debaixo do sol ou chuva.
Em diversos locais da cidade nota-se a ausência de paradas cobertas, obrigando a população a aguardar os ônibus debaixo do sol ou chuva.
Moradores de Belém que precisam pegar ônibus vêm reclamando da delicada situação nas paradas do transporte coletivo. De acordo com os usuários, em muitos locais existem paradas descobertas, que não oferecem nenhum tipo de proteção para quem aguarda os ônibus.
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Na semana passada, uma parada de ônibus desabou na rua Fernando Guilhon com 14 de Março, no bairro da Cremação. O espaço no local agora está totalmente descoberto, sem nenhum tipo de proteção para a população de Belém.
O estudante Deivid Valderrama, 18, sofreu na pele a falta da estrutura na parada de ônibus da Fernando Guilhon. Ele reclama da falta de locais mais adequados e seguros aos usuários de ônibus.
“Uma situação cada vez pior, aqui é uma parada que já caiu, mas que os órgãos ainda não vieram repor uma nova. A população fica no sol, na chuva, a mercê, esperando um ônibus que já demora”, reclama o estudante.
Em diversos trechos de ruas movimentas da cidade é possível ver locais onde a parada de ônibus se configura em apenas um poste e uma placa. Em certas áreas, como na Avenida Perimetral, no bairro da Terra Firme, existem paradas cobertas, mas a estruturas apresentam deterioração, com bancos enferrujados e danos na estrutura.
“As paradas deveriam ser melhores porque o ônibus e o único método de alguns estudantes virem para cá, porque muitos moram longe e ficam aqui no sol forte. O teto é muito curto então o sol bate mesmo”, relata o estudante Caio Mourão Bonfim, 18 anos.
João Barbosa, 60 anos, trabalha como agente comunitário de saúde e pega ônibus todos os dias em uma parada da Perimetral que não tem cobertura e nem assentos. Ele lamenta a situação de quem precisa esperar pelo transporte coletivo.
“Belém praticamente toda carece de parada de ônibus. Quando tem está descoberta, ou está danificada, não tem banco para sentar. É um caos, principalmente chegando a época de inverno, de chuva e o povo fica à mercê dessas condições”, critica o idoso.
Em nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que o referido abrigo tombou em decorrência de um vendaval. "A autarquia reforça que está implantando, de forma gradativa, os novos abrigos de paradas de ônibus. A medida atinge principalmente os corredores com maior movimento de ônibus", destaca.
Ainda conforme a nota, os novos abrigos de paradas de ônibus foram fabricados em estruturas de aço inoxidável, apropriadas para o mobiliário urbano ao ar livre. "Além de duráveis, possibilitam a diminuição do calor, protegem do sol e da chuva, trazem conforto e modernidade ao ambiente. Um conceito sustentável ao transporte público de Belém", acrescenta.