Padre Cláudio Pighin reflete sobre a Santíssima Trindade na homilia deste fim de semana
A homilia reflete ainda sobre o papel da igreja, descrita pelo sacerdote como “guardiã do depósito da fé"
Na homilia deste fim de semana, o Padre Cláudio Pighin fala sobre a Santíssima Trindade, contextualizando com as comunidades judaico cristãs que se encontravam na Síria e Palestina após a crucificação de Jesus. O sacerdote reflete sobre o evangelho de Mateus, no qual o evangelhista fala sobre o papel dos apóstolos na missão de mantê-los firmes na fé, explicando que o Messias foi enviado para cumprir as promessas feitas por Deus através dos profetas.
Padre Cláudio explica que o texto inicia com Jesus ressuscitado diante dos onze discípulos, que, segundo o evangelho de Mateus, se prostraram diante dele reconhecendo-o como o verdadeiro Deus. Apesar disso, o evangelhista cita que alguns dos que estavam presentes exitaram e questionaram a ressureição.
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Quanto a isso, Padre Cláudio destaca que “a incredulidade faz parte do caminho dos seguidores do nazareno”. O sacerdote cita que é preciso reconhecer que a vida cristã é marcada, às vezes, pelas dúvidas.
A homilia reflete ainda sobre o papel da igreja, descrita pelo sacerdote como “guardiã do depósito da fé”, para orientar e encorajar os fieis a superar as dúvidas na fé. “A verdade é que autoridade em Jesus é fundada na sua identidade com Deus pai. Por isso, ele tem o poder de enviar os onze, dando-lhes a missão para cumprir. E é aqui que se fundamenta a nossa fé na Santíssima Trindade”, diz o sacerdote.
“Os discípulos têm que cumprir a missão de fazer discípulas em todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-as a observar tudo aquilo que tinha comandado”, completa Padre Cláudio.
Ainda durante a homília, o padre cita que tornar-se discípulo é estar totalmente disponível para aprender do mestre ressuscitado, e deixar-se conduzir, por meio do sacramento do Batismo, confirmar que Jesus trouxe a revelação de que Deus é pai e que todos são irmãos. Na reflexão, o sacerdote explica que a ação do Espírito Santo ajuda a garantir a vivência de irmandade.
"Desse jeito, assumimos publicamente o compromisso de viver a comunhão com as pessoas, superar as divisões, as marginalizações entre os seres humanos, e que todos dependemos de Deus", acrescenta o padre.