Obras de drenagem do canal Toras entram em fase final na BR-316
Motoristas que estiverem saindo da capital devem acessar um desvio antes da avenida Independência. Obra deve solucionar problemas com alagamentos
As obras de drenagem do canal Toras, que atravessam a BR-316 na altura do KM 10, estão em fase final. O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) iniciou, na última semana, o assentamento das tubulações na rodovia no sentido de saída da capital. O projeto faz parte do BRT Metropolitano e busca solucionar problemas com alagamentos.
Para esta etapa, foi preciso ser aberto um desvio de trânsito, já que o trecho se encontra em obras. Motoristas que estiverem saindo da capital devem acessar, antes da Avenida Independência, o desvio para a contramão da BR-316 por cerca de 300 metros até retornar à pista de saída.
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Conforme o engenheiro Marcos Favacho, do NGTM, após o assentamento de toda tubulação, reaterro e pavimentação, restará a execução dos muros alas para o ciclo completo da drenagem do canal Toras até o canal Mocajatuba. "O muro de ala é um dispositivo utilizado no fim da rede de drenagem para escoamento direto na natureza. A função é reduzir o impacto das águas nas margens de rios, lagos, minimizando o assoreamento com a entrada de resíduos e detritos", explica o engenheiro.
Entenda a obra
A primeira etapa de drenagem do canal Toras foi executada na Avenida Independência. A via foi escavada e foram assentadas seis linhas de tubos de aço medindo 2,20 metros de diâmetro cada um, para escoamento das águas pluviais.
Após a conclusão deste serviço, os trabalhos concentram-se na rodovia BR-316, onde são assentadas, atravessada de um lado a outro na rodovia, sete linhas de tubos de aço para melhor vazão das águas. Há anos rodovia alaga no trecho no período de chuvas intensas, pois no local a tubulação existente era mínima e não suportava o volume pluviométrico.
Na BR-316, já foram assentadas as tubulações gigantes no sentido entrada da cidade, no canteiro central e, agora, a última etapa, no sentido de saída da cidade, fazendo com que por baixo da BR existam agora sete tubulações para passagem das águas.
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