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O que eu gostaria de ver na capa de O LIBERAL? Os desejos dos leitores para Belém

Nostalgia, críticas construtivas e esperança fazem parte das respostas ouvidas nas ruas

Gabriel da Mota

A cidade de Belém, com sua riqueza cultural e desafios urbanos, inspira sonhos e expectativas de seus moradores. Convidamos leitores de diferentes perfis para criarem as manchetes que gostariam de ver na capa de O LIBERAL, revelando anseios por um futuro melhor. As respostas, marcadas por nostalgia, críticas construtivas e esperança, desenham um retrato dos desejos da população.

“Paysandu de volta à Série A!”

Para o aposentado José Silva, de 75 anos, a paixão pelo futebol traduz seu maior sonho: “Gostaria de ver o Paysandu de volta à Série A. Sou torcedor desde garoto, vi muitas alegrias, vários títulos, antes do Mangueirão. Sou do tempo que Remo x Paysandu era só no campeonato paraense, disputado lá no Souza, um campo neutro. Teve um título que a gente fez uma passeata a pé até a sede do Paysandu, na década de 1960. Todo dia eu leio as notícias do Paysandu pelo jornal”.

“BRT concluído e Belém sem lixo!”

A professora Rita Paiva, 50, visualiza uma cidade mais organizada e limpa: “Gostaria de ver que o BRT foi concluído. Eu venho da BR, na Guanabara, e levo quase 40 minutos para chegar no Entroncamento. Antes era só 15! Com a obra pronta, acho que o trânsito vai melhorar muito. Outra manchete seria acabar com esse monte de lixo que a gente vê pelas ruas. Ter um programa para um destino melhor para o lixo, que mudasse isso”.

“Educação acessível e saúde pública de qualidade”

Silvio Soares, 55, autônomo, acredita que o caminho para um Brasil melhor passa pela educação: “Queria ver [uma manchete sobre] mais investimento na educação, saúde e saneamento básico. Os livros, hoje em dia, são caros demais. Em países da Europa, eles são mais baratos, por isso o povo é culto. No Brasil, os governantes querem ver a população ignorante. Acho que vou morrer e não vou ver isso mudar”.

“Transporte público digno para os paraenses”

Rodolfo da Silva, 40, autônomo, clama por melhorias no transporte público: “Os ônibus estão todos sucateados, a passagem está cara e a sociedade ainda passa por muita dificuldade. No Amapá, tem tarifa de R$ 1,85, ônibus climatizados... A gente merece conforto, nós somos batalhadores”.

Belém