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O que é gordura no fígado? Especialista explica as causas e os sintomas

O médico endocrinologista Rubens Tofolo, de Belém, alerta que o excesso de gordura pode evoluir para quadros de câncer

Lucas Quirino

Conhecida como esteatose hepática, a gordura no fígado ocorre quando há uma concentração acima do normal de gordura na região abdominal. O fígado, por ser o maior órgão dessa região, com esse excesso de gordura, chamada visceral, acaba absorvendo essa um excedente, ocasionando diversos problemas de saúde. Quem explica é o médico endocrinologista Rubens Tofolo, de Belém.

“Nós temos uma gordura chamada visceral, que é uma gordura profunda. Ela fica na região do abdômen, atrás do músculo retroabdominal e ela tem a função de funcionar como um colchão amortecedor, evitando que os órgãos do aparelho abdominal como o pâncreas e o fígado sofram enormes danos diante de algum movimento mais brusco. Só que essa gordura, a depender do estilo de vida da pessoa, pode aumentar e se infiltrar nos órgãos”, detalha o médico. 

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Quais os sintomas?

Rubens esclarece que as doenças ligadas ao fígado são silenciosas, não apresentando sintomas evidentes quando o órgão encontra-se comprometido. ”As doenças do fígado são muito silenciosas, elas não indicam sintomas, então se essa pessoa não fizer algum exame, ela não sabe que ela está com a gordura no fígado. E pior, quando mais tarde o diagnóstico, esse problema pode estar evoluindo para uma fibrose e até mesmo um câncer do fígado”, disse. 

Em casos mais alarmantes da doença, o paciente pode apresentar alguns sintomas, devendo procurar imediatamente um médico especializado, para receber o diagnóstico, por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, antes que a gordura no fígado atinja patamares preocupantes. 

"Para, assim, ter tratamento voltado para tentar evitar a progressão. Porque a lesão já está instalada e não tem como reverter”, conclui o especialista. 

Confira alguns dos sintomas da gordura no fígado:

- Dor no abdômen;
- Barriga inchada;
- Aumento do tamanho do fígado;
- Dor de cabeça constante;
- Cansaço;
- Fraqueza;  
- Perda do apetite.
FONTE: ENDOCRINOLOGISTA RUBENS ROFOLO

Lucas Quirino (Estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)

Belém