O LIBERAL chega aos 78 anos moderno e em sintonia com os anseios da sociedade paraense
O jornal deixou o partidarismo político para trilhar o caminho do bom jornalismo, sempre com a nobre e firme missão de bem informar os seus milhares de leitores
O jornal O LIBERAL completou 78 anos no dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República. Moderno, o jornal está em sintonia com os avanços tecnológicos e, principalmente, com os anseios da população. A primeira edição do jornal ocorreu em 15 de novembro de 1946, ano de sua fundação. No início, O LIBERAL circulava às 16 horas, com apenas quatro páginas. Em suas primeiras duas décadas, o periódico era utilizado para respaldar a política do general Magalhães Barata, ex-governador do Pará.
Em maio de 1966, o empresário Romulo Maiorana, o “Seu Romulo”, um homem à frente do seu tempo, comprou o veículo de comunicação, deixou para trás o partidarismo e o transformou em um dos mais influentes e mais atuais jornais do Brasil. O LIBERAL passou de um jornal partidário para trilhar o caminho do bom jornalismo, sempre com a nobre e firme missão de bem informar os milhares de leitores, pautado na credibilidade, na transparência editorial e na divulgação de temas de interesse da sociedade paraense e brasileira.
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Editora-chefe adjunta do jornal, Suzane Santiago, falou dos desafios de, todo dia, levar uma informação correta e de qualidade para os leitores. “A gente sempre tem o cuidado de ter a melhor notícia, de ter todos os fatos, de ouvir todas as pessoas e entender todos os lados”, disse. “A gente precisa manter a atenção o tempo inteiro em todas as mudanças. Principalmente os editores de política, porque é tudo muito rápido e tem muitas decisões que ocorrem no final da noite”, disse. “Também temos o cuidado de dar voz à população. Isso também é compromisso do jornal: melhorar a vida da população”, afirmou.
Atualmente, o Grupo Liberal conta com os jornais impressos O LIBERAL e Amazônia, portal OLiberal.com, Rádio Liberal FM, Liberal + e TV Liberal, além de estar presente em todas as redes sociais, como Instagram, Facebook e YouTube.
Seu Romulo revolucionou a comunicação no Pará
Idealizou e fundador do Grupo Liberal, Romulo Maiorana, o seu Romulo, era uma pessoa preocupada com qualidade. O jornal tinha que ter a melhor rodagem. Tanto é que ele trouxe o off-set, um tipo de impressão para o jornal. Trouxe qualidade para a TV, para o jornal e para a rádio. Aos poucos, o empresário foi ampliando a equipe de profissionais que trabalhavam na redação e adquiriu novos equipamentos. Pensando sempre à frente, seu Romulo trouxe para Belém o sistema off-set, ou “a frio”, que produzia uma impressão de altíssimo nível, com impressionante nitidez de imagens e de textos. Priorizando a qualidade no conteúdo e no visual, Romulo Maiorana surpreendeu a capital paraense com um novo veículo.No final da década de 1990, passou a imprimir suas páginas 100% coloridas. Nos anos 2000, foi reconhecido com os prêmios internacionais de excelência em impressão gráfica, como o Theobaldo de Nigris, em 2011, e Fernando Pini, nos anos de 2010 e 2016.
Anos depois, o grupo de comunicação, que iniciou com o jornal impresso, também expandiu para outros setores. Hoje, o Grupo Liberal possui também o jornal Amazônia; o Sistema Liberal de Rádios; a TV Liberal, uma das maiores afiliadas da Rede Globo; o portal de notícias OLiberal.com, além dos jornais regionais de Marabá, Barcarena, Castanhal e Ananindeua.
E, em 20 de outubro de 2022, foi celebrado o centenário de seu Romulo, que, aos 63 anos, faleceu em 1986. A direção do documentário é do jornalista, produtor e editor da TV Liberal Leo Nunes. “Ele revolucionou o comércio de Belém. Foi ele que trouxe o tipo de vitrine. Em Belém, não existia vitrine até final dos anos 50. Ele introduziu a vitrine por meio das lojas RM no final dos anos 50 para o início dos anos 60 e hoje muita gente das novas gerações, tão acostumadas com shoppings, não conhece isso”, contou Leo Nunes.
Romulo Maiorana era sempre motivado a ter produção de qualidade, fossem nas lojas ou nos veículos de comunicação que dirigiu.
Ele era uma pessoa preocupada com qualidade. O jornal tinha que ter a melhor rodagem, tanto é que ele trouxe o off-set, um tipo de impressão para o jornal; trouxe qualidade para a TV, para o jornal, para a rádio. Então, ele acabou transformando os veículos de comunicação dele em instrumentos de qualidade, para passar isso para o telespectador, o ouvinte, o leitor”, destaca Leo Nunes.
Romulo Maiorana deixou como legado um império de comunicação que virou destaque nacional como um dos maiores e mais importantes jornais do Norte e Nordeste do país. “Ele conseguiu transformar e valorizar a comunicação no Estado. Ele conseguiu imprimir a própria marca dele na comunicação. A TV Liberal, o jornal O Liberal acabaram se tornando grandes veículos, referência em todo o Brasil. A TV Liberal, como afiliada da TV Globo, o jornal O LIBERAL com uma tiragem grande e o pioneirismo com relação à impressão. Ele conseguiu, portanto, imprimir qualidade no meio no qual ele viveu”, afirmou Leo Nunes.
Pouca gente sabe, mas a frase ‘o Círio é o Natal dos paraenses’ foi criada por Romulo Maiorana. “Ele falava isso na coluna dele ‘Repórter 70’. Então, ele acabou trazendo essa expressão e é como a gente conhece até hoje”, contou Leo.
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