O jornal O Liberal completa 78 anos com uma força que vai além das notícias: o sorriso e a dedicação dos profissionais que constroem esse legado todos os dias. São esses colaboradores de diversas áreas — da portaria à elétrica — que, apesar dos desafios da rotina, mantêm otimismo e fazem da empresa um lugar especial para se trabalhar. Essas pessoas inspiradoras, consideradas a “cara” do Grupo Liberal, são a energia que move o jornal todos os dias - e muitas delas com longos anos de casa.
Quem chega na sede do Grupo Liberal, localizada no bairro do Marco, em Belém, é recebido com um sorriso acolhedor e “bom dia” de Willams Lima, 50, porteiro há 18 anos na empresa. É o primeiro contato caloso que as pessoas encontram ao chegar. Com o tradicional “Bom dia. Bom trabalho, saúde e fique com Deus”, é assim que cada um vai sendo recebido ao cruzar a portaria do jornal. Não há quem não conheça o seu William. E os colegas de trabalho os descrevem como acolhedor e afetuoso.
“Eu sou assim, feliz. Esse é o meu jeito de ser. Trato todo mundo com respeito. Já trabalhei com o público antes. É importante tratar as pessoas bem. Isso atrai coisas boas também”, pontua. Em meio aos desafios e batalhas da vida, essa forma de lidar com a vida apenas o encoraja, como ele destaca: “Independente do problema que tivermos passando, precisamos colocar na mão de Deus e seguir. E vamos levando a vida”, diz.
Segundo ele, saber que pode ser um motivo de felicidade na vida de alguém é um verdadeiro presente: “Sempre dou um bom dia com alegria, porque vai que às vezes as pessoas estão para baixo”, comenta. “Eu me sinto bem em trabalhar aqui. Acordo cedo e venho trabalhar com otimismo. Quando eu não venho e estou de folga, eu acho estranho. Sempre costumo tratar todos bem, dos menores aos maiores cargos. E eu me sinto grato por trabalhar no Grupo Liberal”, relata.
Simpatia
A mesma simpatia é a marca registrada do recepcionista Rodrigo Castro, 50, que torna o ambiente mais leve e receptivo. Para ele, que gosta de trabalhar com pessoas e se orgulha de oferecer um excelente atendimento, seu papel é essencial para o funcionamento da empresa, pois interage com todos os funcionários e visitantes. “Eu entrei em 1995 no jornal, nos serviços gerais, para trabalhar na Troppo. E como recepcionista já estou há uns 10 anos. O jornal me deu uma oportunidade muito grande de crescimento”, conta.
“Ser recepcionista do Grupo Liberal é sinônimo de satisfação e alegria. Para lidar com o público, eu penso que sempre temos que estar com um astral bem grande e sempre estar alegre, pois recebemos muitas pessoas. E eu sempre estou com um sorriso no rosto. Às vezes, as pessoas questionam ‘Rodrigo, a gente nunca te vê triste’. E é porque eu gosto de trabalhar com o público e eu gosto de recepcionar as pessoas bem”, afirma, sorridente, ao lembrar que muitas pessoas elogiam o trabalho dele.
Para Rodrigo, ser parte da história do Grupo Liberal é gratificante, pois ele sente que faz diferença na vida das pessoas: “Eu sou a porta de entrada do jornal. A minha alegria é saber que todos têm contato comigo. Conhecemos um por um. E sabemos quando aquele funcionário chega triste. Os visitantes e colaboradores gostam e falam bem de mim. As pessoas sobem nos departamentos, quando eu as recepciono, após passarem pelos departamentos, elas dizem: ‘Obrigado pelo atendimento’. E eu fico lisonjeado”.
Experiência
Na redação, Arquelau Mendes, 48, que atua como contínuo e auxilia no setor administrativo, sempre está com uma postura prestativa e entusiasmada no dia a dia. Desde a entrega de documentos até a organização de materiais, ele garante que tudo esteja no devido lugar para o trabalho fluir bem em todos os turnos. Com mais de 20 anos no Grupo Liberal, começou como auxiliar no departamento de distribuição, entregando jornais e, atualmente, presta apoio ao diretor da redação.
Arquelau viu de perto as evoluções significativas no jornal, incluindo a introdução de novas tecnologias e a expansão da redação. Pela experiência, ele acredita que seu trabalho é importante para contribuir na área onde atua. “Gosto muito desse movimento dentro da redação. E gosto de estar aqui. Muitas pessoas já passaram por aqui, tive contato com muitas histórias. Aqui acaba sendo uma família para nós. Eu tenho que agradecer à empresa por continuar todos esses anos”, diz Arquelau.
Otimismo
Esse sentimento de encarar o serviço com otimismo também é compartilhado pelo eletricista Alessandro Fernandes, de 50 anos, que se dedica a garantir que tudo funcione perfeitamente, desde a iluminação até a manutenção elétrica. “Faço manutenção e instalação em todo o prédio. É um prazer trabalhar em O Liberal. Os desafios são vários. E sempre levamos tudo com sorriso no rosto”, conta, ao lembrar que o emprego no jornal foi essencial para a conquista da casa própria.
O jardineiro Pedro Souza, de 45 anos, há 4 meses no jornal, também relata que trabalhar com um sorriso no rosto é o que o motiva. “Nunca pensei que iria trabalhar aqui. E eu gosto de meu serviço e gosto de cuidar de plantas. Nossa vida não é fácil. E eu gosto de trabalhar sorrindo, pois alivia a alma. A gente não sabe de todos. Às vezes, as pessoas precisam de um sorriso. Se estou no sol ou não, estou sorrindo. E também me sinto valorizado aqui. Do porteiro à presidência, todos são importantes”, destaca.
Para Luiz Vieira, funcionário do Grupo Liberal há 12 anos, seu trabalho na área de serviços gerais é motivo de gratidão e otimismo. Ele entrou na empresa após um período de desemprego, buscando uma oportunidade para sustentar a família, e desde então, desempenha as funções com dedicação e orgulho. "Eu procuro sempre fazer o melhor de mim porque eu sei que as pessoas estão vendo", afirma Luiz, destacando o apoio dos colegas e da empresa. Ele menciona que a chefia e os colaboradores valorizam seu esforço e que sempre encontra apoio quando precisa, o que lhe traz um profundo senso de pertencimento e gratidão.
Monumento
E em reconhecimento aos jornaleiros, o Monumento ao Gazeteiro, originalmente localizado na avenida Portugal e atualmente instalado em frente à sede do Jornal O Liberal, na avenida Rômulo Maiorana, é uma homenagem que simboliza a dedicação e o trabalho incansável dos jornaleiros e baderneiros de Belém. Representado pela estátua de um jornaleiro vendendo exemplares de “O Paraense”, primeiro jornal impresso na cidade, o monumento celebra a tradição desses profissionais que, desde o amanhecer, garantem a chegada das notícias aos leitores.