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Desafios da amamentação se agravam na pandemia, mas há apoio

Grupo municipal de apoio ao aleitamento materno completa um ano de existência

Redação integrada de O Liberal

O Grupo Ame de Aleitamento Materno e Puerpério, criado na Unidade Municipal de Saúde (UMS) da Providência, completou um ano nesta terça-feira (22) com um encontro no Bosque João Alves Araújo Risuenho, localizado na comunidade, para celebrar o trabalho que ocorre através de uma rede de apoio para amamentação e pós-parto, destinado às mulheres que possuem alguma dificuldade psicológica e emocional na fase de puerpério. Na gangorra emocional da pandemia, esse acompanhamento exige atenção ainda maior.

O grupo acompanha não só as mães, mas toda a família durante um ano por meio de rodas de conversa semanais que possibilitam uma melhor qualidade de vida para todos, já que na fase do pós-parto o organismo feminino passa por mudanças que contribuem para o desequilíbrio do bem-estar da mulher.

Equilíbrio para as emoções


“Mulheres em fase de pós-parto sofrem modificações emocionais causadas pelos desequilíbrios hormonais. Elas precisam de apoio em todos os sentidos, seja afetivo ou para cuidar do neném, e quando elas não têm o devido suporte correm o risco de desenvolver alterações emocionais e psicológicas. Atendemos cerca de 70 famílias na unidade”, ressalta Juliana Benjamim, enfermeira da UMS da Providência.

A proposta do Ame está alinhada com a implementação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à saúde da mulher. A amamentação, além de ser considerada um gesto de amor, também reduz os índices de mortalidade infantil.

Uma equipe multiprofissional da UMS Providência com nutricionista, psicólogo, assistente social, fisioterapeuta, professor de educação física, terapeuta, pediatra, clínico geral e dentista promove um trabalho humanizado atendendo os pacientes, garantindo a assistência integral para as famílias cadastradas.

“Eu fiz meu pré-natal tanto pelo plano de saúde quanto pela rede municipal de saúde na UMS da Providência, e senti uma diferença enorme no acolhimento. O atendimento foi totalmente diferente do particular, me senti muito bem assistida e acompanhada pela equipe, por isso optei por dar continuidade participando das reuniões no grupo”, relatou Sandra Souza, 29 anos, integrante do Grupo Ame.

Belém