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Maré alta se repete esta sexta-feira 13 com pancadas de chuvas

Tarde será de tempo encoberto, com maré alcançando máxima às 15h

Dilson Pimentel

Nessa sexta-feira (13), o alerta de maré alta permanece em Belém, após uma semana de transtornos e estragos causados pelas chuvas: o nível das águas no município subiu ao máximo às 2h39 (3,4 metros) dessa madrugada, com nova alta prevista para as 14h56 (3,3 metros). O nível das marés para hoje é o menor entre os alagamentos registrados dessa semana (que chegaram até a 3,6 e 3,7 metros). A preocupação é só com a coincidência com o tempo chuvoso, que agrava os alagamentos na cidade. Mosqueiro, um dos distritos mais afetados pelas chuvas, fica mais uma vez em alerta.

Nessa sexta-feira Belém tem clima parcialmente encoberto pela manhã, com previsão de tempo encoberto com pancadas de chuva à tarde e trovoadas isoladas e céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas à noite, diz o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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Sol pela manhã


Belém amanheceu com sol nesta sexta. Um alívio, pelo menos temporário, para os moradores depois de dias seguidos de chuva e de caos. Castigados por alagamentos desde sábado, moradores do conjunto Promorar, na Maracangalha, tentam voltar à normalidade. Várias ruas do conjunto foram ao fundo. Águas invadiram as casas. Muita gente perdeu móveis. Moradorea também perderam sono, passando noites e madrugadas limpando suas residências. E contabilizando os prejuízos materiais.

Na rua 32, quadra 48, dona Maria Marlene, 76 anos, aproveitou o sol para secar roupas, cena vista em outras ruas do conjunto. Tem gente que também colocou colchões para pegar sol. "Minha casa alagou de fora a fora", contou, lembrando que os transtornos começaram no sábado. "Ontem à noite não encheu. Todo tempo dentro de água. Eu perdi guarda-roupa. Minhas coisas todas trepadas (suspensas). Moro aqui  há 35 anos. Nunca tinha acontecido isso", afirmou.

"Tive frieira nos pés. Tive que ir para a casa de uma sobrinha", contou Maria Marlene. Ela aproveitou o sol para aquecer os pés. A expectativa dos moradores é que eles não sofram mais com as chuvas fortes.

Maria Marlene, 76 anos, aproveitou o sol para secar roupas no conjunto Promorar. "Minha casa alagou de fora a fora. Todo tempo dentro de água. Perdi guarda-roupa. Minhas coisas todas trepadas [suspensas]. Moro aqui há 35 anos. Nunca tinha acontecido isso. Tive frieira nos pés. Tive que ir para a casa de uma sobrinha"

Belém