MENU

BUSCA

Mangueira com risco de queda é removida da avenida Bráz de Aguiar em Belém

Supressão do vegetal de 25 metros de altura está sendo realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma)

Dilson Pimentel e Gabriel da Mota

Na manhã desta segunda-feira (10), uma mangueira de 25 metros de altura está sendo retirada da avenida Bráz de Aguiar, entre a travessa Doutor Moraes e a avenida Serzedelo Corrêa, no bairro de Nazaré, em Belém. A remoção é necessária devido ao risco iminente de queda da árvore, identificado durante o monitoramento preventivo realizado pela prefeitura. O trabalho de supressão está sendo feito por equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que estima terminar o serviço às 18h desta segunda-feira, com o recolhimento de todo o material resultante da retirada da mangueira.


De acordo com Paulo Porto, engenheiro agrônomo da Semma e integrante da força-tarefa lançada no sábado (8), a árvore apresentava um avançado estágio de apodrecimento interno, causado por ataque de cupins. “Aqui tem uma podridão que cabe uma mão dentro da base do tronco dessa árvore. Isso indica que ela tem um apodrecimento interno por ataque de cupim. Apesar de estar frondosa, com uma copa bonita, a gente não pode deixar ela nesse risco, principalmente porque ela está no centro da cidade”, explicou.

VEJA MAIS:

Entenda como será o plano emergencial de supressão e manutenção de árvores no centro de Belém
Anúncio foi feito na manhã deste sábado (8) pelo prefeito da cidade, Igor Normando, e pela secretária municipal de Meio Ambiente e Clima, Juliana Nobre

Semma já identificou 316 árvores que precisam de intervenção em Belém

A ação faz parte de um trabalho contínuo de levantamento e identificação de árvores comprometidas na capital, intensificado nos últimos meses devido ao aumento de quedas na cidade. “Nós estamos com o trabalho de monitoramento das mangueiras por conta de ter tido muita queda na cidade. Então, por ordem do prefeito e da secretária, estamos monitorando todas as áreas, fazendo novos levantamentos e identificando novas árvores que precisam ser removidas”, disse Porto.

Ele também informou que o levantamento atualizado aponta 316 árvores, nos corredores principais de mangueira, que foram identificadas e estão sendo analisadas diariamente pela equipe da Semma para saber se precisam, por exemplo, de poda ou ser retirada. “Não significa que estão (as 316) todas em risco. Mas precisam de intervenção porque não foi feito, na gestão passada, o que deveria ter sido feito: podar, reduzir a copa dessas árvores e tirar o peso das ervas de passarinho, principalmente nessa época de chuvas”, disse. Sobre quantas, das 316, ameaçam cair, ele respondeu: “Estamos fazendo estudo. Por exemplo, essa aqui (na Braz), foi identificada. Vamos atrás de outras”, afirmou.

Além das supressões, a Semma também realiza podas de limpeza e equilíbrio para evitar a retirada desnecessária de vegetais. “A ideia nossa é não parar nunca de podar as árvores, porque é um trabalho ininterrupto. Algumas a gente não vai remover, vai reduzir a copa para tentar salvar o vegetal, dependendo da estrutura dela”, afirmou o engenheiro.

Ele alertou ainda para a importância de que a população não realize podas irregulares por conta própria. “A gente pede sempre para a população não fazer nenhum tipo de interferência na arborização da cidade. Chame a secretaria, porque você, chamando pessoas não autorizadas, pode desequilibrar essa árvore e facilitar a queda, principalmente nessa época de chuva”, enfatizou.

O monitoramento de árvores com risco de queda segue sendo feito em diferentes pontos da cidade. No sábado (8), outra supressão foi feita na esquina da Generalíssimo Deodoro com a Boaventura da Silva, onde uma árvore já estava sem copa e apresentava sinais de apodrecimento externo.

Belém