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Inclusão: Unidade Especializada para pessoas com deficiência visual celebra 70 anos de atuação

A instituição é conhecida pela sua trajetória de inclusão e celebrou a data com música, histórias de estudantes e exposição fotográfica

O Liberal

A Unidade Educacional Especializada (Uees) José Álvares de Azevedo comemorou 70 anos de atuação nesta terça-feira (15). Com músicas, relatos das histórias e experiências dos estudantes, a celebração também contou com uma exposição de fotos e artes intitulada “Exposição 70 anos de Luz”. A instituição é conhecida pela sua trajetória de inclusão garantindo o acesso à educação de pessoas com deficiência visual

Segundo a coordenadora de Educação Especial da Seduc, Denise Corrêa, que esteve presente na comemoração, a Unidade Educacional Especializada é uma referência no Pará. "A exposição se soma muito à inclusão, fortalecendo o processo de ensino-aprendizagem dos nossos alunos com deficiência na rede estadual de ensino. Este local é uma referência e continuará exibindo os trabalhos dos alunos até o final deste mês de abril", afirmou.

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Com uma média de 260 alunos, entre cegos, pessoas com baixa visão e/ou outras comorbidades, a instituição já formou diversas gerações de alunos e contribui tanto para a autonomia dos alunos, bem como para a sua inserção social. "Eu estou feliz aqui, gosto muito daqui, devido aos professores, dos meus colegas, amigos, na verdade. E é um local onde aprendo muito", contou Sarah Peixoto, de 13 anos, estudante da Escola Regular Clube Mães Santa Rita de Cássia.

image  “Tenho 22 anos de trabalho aqui na escola e é gratificante porque conseguimos contribuir para que nossos alunos com deficiência visual acompanhem os colegas do ensino regular”, acrescentou o professor Luiz Motta. (Foto: Divulgação)

Além do ensino formal, a Unidade Educacional Especializada (Uees) José Álvares de Azevedo também oferece atividades de reabilitação, desenvolvimento de habilidades e integração social. De acordo com Luiz Motta, professor de geografia da instituição, os alunos têm acesso a materiais adaptados, como materiais em relevo e ferramentas de ampliação de textos. “Tenho 22 anos de trabalho aqui na escola e é gratificante porque conseguimos contribuir para que nossos alunos com deficiência visual acompanhem os colegas do ensino regular”, acrescentou o professor.

Belém