Incêndio no Comércio: bombeiros eliminam focos de incêndio nas lojas destruídas
O trabalho de rescaldo no Comércio segue nesta quarta-feira (23)
O Corpo de Bombeiros continua nesta quarta-feira (23) o trabalho de eliminação de pequenos focos de incêndio na loja ART Flor, na travessa 13 de Maio, entre 7 de Setembro e Avenida Portugal, no Comércio de Belém. Os bombeiros trabalham com dois carros pipas no local. O foco principal são as lojas da 13 de maio. O incêndio está controlado e já se descartou o retorno das chamas, de acordo com os bombeiros.
As equipes tentam eliminar os focos de incêndio, que resistem por baixo dos escombros, com água pressurizada para chegar até o fogo. Com o incêndio, os materiais derretem e se unem em conglomerados, o que dificulta o acesso da água. Não há previsão para o serviço acabar. Somente após o final do trabalho de rescaldo é que poderá começar a ser feita a perícia para determinar a causa do incêndio.
Enquanto a fumaça continuar nas lojas, os bombeiros manterão manterão o serviço de rescaldo. Apenas um proprietário de loja esteve no local nesta manhã. De acordo com informações dos lojistas vizinhos, poucos proprietários possuíam seguro.
APOIO - A proprietário do restaurante Sabor Menina Morena, Rose Feio, agradecia a Deus pelo fogo não ter passado para o seu estabelecimento. O espaço acabou virando um ponto de apoio para as equipes do Corpo de Bombeiros. Os bombeiros entraram no restaurante para subir os telhados e combater o incêndio.
“Estou desde ontem nessa ação, porque eu acho que isso é necessário até pra eles mesmos se sentirem confortáveis, sei como é sacrificante essa lida, a quentura, então isso é para revigorar eles para que tenham mais força. Eles estão me chamando de anjo, mas anjos são eles que nos salvaram, porque senão o prejuízo seria pior”, destacou.
Esse foi o segundo grande incêndio no centro comercial em Belém, apenas neste ano. Outro incidente grande ocorreu na travessa 15 de novembro. Ela conta que a insegurança no comércio por novos casos de incêndio é alta.
“É muito grande. Ontem nós reunimos os proprietários das lojas para pedirmos um apoio do governo. Antes o pessoal tinha uma norma para os camelôs tirarem as barracas deles às 18h, e depois montarem de novo de manhã. Agora hoje em dia são todas fixas. Os próprios bombeiros falaram que isso dificultou muito o acesso”, falou. “O prejuízo está muito grande. Os funcionários estão todos parados. Eles tiram o pão de cada dia daqui, então é complicado”, complementou Rose.
TRÂNSITO - A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informa que a rua 13 de Maio continua interditada, no cruzamento com a avenida Portugal, para permitir o trabalho de rescaldo do Corpo de Bombeiros. O acesso à 13 de Maio acontece a partir da travessa Padre Eutíquio. Já a rua Manoel Barata foi liberada para o tráfego de veículos. Agentes da Semob continuam na orientação do trânsito, junto aos condutores e pedestres, para garantir a fluidez e a segurança viária.
Relembre o caso
Um incêndio de grandes proporções atingiu 8 lojas do Comércio de Belém na madrugada da terça-feira (22). Segundo informações preliminares, o fogo teria começado a se alastrar por volta de 1h20 em uma loja da Rua 7 de Setembro com a 13 de Maio e só foi controlado às 4 horas da manhã, por uma equipe de 53 bombeiros, em 10 viaturas.
O sinistro comprometeu o fluxo de vendas de alimentação, confecções, roupa íntima, artigos religiosos e outros artigos. Ninguém ficou ferido. Ainda não há informações oficiais sobre a causa do incêndio.
Quais as 8 lojas atingidas pelo incêndio no comércio de Belém
Restaurante Sabor tropical - 7 de setembro, esquina com 13 de maio
Veiga Confecções - 13 de maio
Art Confecções - 13 de maio
RB moda feminina, infantil em geral - 7 de setembro
RB Moda íntima - 7 de setembro
Preto Velho - 7 de setembro (artigos religiosos)
Art Flor - 13 de Maio
E outra o espaço tava fechado (ninguém utilizava)
O Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA) e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC) informaram que a perícia será realizada caso o proprietário do local solicite.