MENU

BUSCA

Grupo Liberal celebra Dia do Jornaleiro com programação na sede, nesta sexta (29)

Profissionais de distribuição e venda ratificam parceria com O Liberal e Jornal Amazônia

Eduardo Rocha

Semelhante aos jornais impressos, os jornaleiros e baderneiros ou distribuidores estão nas ruas todos os dias, para levar notícias à população. Então, a fim de homenagear esse profissionais, por ocasião do do Dia do Jornaleiro, a transcorrer neste sábado (30), o Grupo Liberal realizou, nesta sexta-feira (29), uma programação na sede do bairro do Marco, reunindo sorteio de brindes, entrega de cestas básicas a esses homens e mulheres e visita deles à Redação, onde foram recebidos com aplausos dos jornalistas e outros profissionais de comunicação.

"Para nós, do Grupo Liberal, é fundamental contar com o trabalho desses profissionais, porque são eles que nos ajudam a levar a notícia cada vez mais longe. É um trabalho de grande importância, trabalho que eles fazem na rua, seja pegando chuva, pegando sol, eles estão ali levando o nosso trabalho como jornalistas e profissionais de comunicação  adiante, eles são fundamentais para o funcionamento de um grande grupo de comunicação, como o Grupo Liberal", destaca Felipe Melo, diretor de Conteúdo do Grupo, que se reuniu com os jornaleiros e distribuidores no auditório da empresa.

Felipe Melo considera, acerca do Dia do Jornaleiro, que esses profissionais são "guerreiros a quem devemos realmente honrar pelo trabalho que fazem". "A gente teve a experiência da pandemia e eles foram importantíssimos nesse momento para levar, inclusive, informações sobre a própria pandemia da covid-19 que a gente publicava nos jornais O Liberal e Jornal Amazônia; então, eles são baluartes da informação para a gente aqui, na Amazônia", salienta Felipe.

Parceria

A programação comemorativa do Dia do Jornaleiro contou a coordenação do gestor de Mercado Leitor do Grupo Liberal, Sérgio Oliveira. Sérgio destaca que essa profissão passa de geração à geração, de forma a comprovar a contribuição do jornal impresso à sociedade. "Ler o jornal impresso é algo cultural, e, assim, nós temos jornaleiros e jornais nos sinais, bancas de revista, pontos de venda e o vendedor itinerante que sai de bicicleta ou a pé pelas ruas", ressalta Sérgio.

Francisco Favacho tem 73 anos e vende jornal há 61 anos, sempre no Grupo Liberal. "É muito gratificante essa profissão, porque mudou a minha vida, eu fiquei órfão de pai aos 11 anos de idade e nós éramos seis irmãos, e vender jornal serviu para sustentar a minha família. Minha mãe era lavadeira, e eu tive que trabalhar", declara Favacho. 

Ele foi levado por um amigo para o jornal, onde começou a trabalhar como entregador de assinatura, por cinco anos. Depois, foi ser vendedor de jornal. "Quando o Romulo (Romulo Maiorana, idealizador e fundador do Grupo Liberal) chegou no Liberal, eu ainda estava na assinatura do jornal, e ele transformou o jornal, adotando a rotativa, em uma mudança que chegou até os dias atuais", assinala.

Favacho observa que quem gosta de ler jornal sempre aprecia esse meio de comunicação. "Vale a pena ler jornal porque nele está o que acontece no dia a dia, na rua, em qualquer lugar, e fica tudo registrado, escrito", afirma. Esse jornaleiro criou três filhos com a venda de jornal. 

Com 20 anos de trabalho, no Grupo Liberal, como baderneira (distribuidora de jornais), Kelen Cristina Silva da Silva celebra a data desses profissionais com "gratidão por tudo o que tenho hoje em dia, porque conquistei aqui, com essa profissão". Antes dela, quem estava à frente desse trabalho na família era o marido Mauro Sérgio. "As pessoas gostam de ler jornal porque são atraídas pela facilidade de ler, o preço, comodidade de levar para ler em qualquer lugar", acrescentou.

Belém