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Festival LED em Belém: Clima, educação empreendedora e cultura paraense agitam os debates

Organização do evento considera voltar a Belém. Foi a primeira vez que o Festival LED sai do Rio de Janeiro e é realizado em uma cidade no Norte do país

Camila Guimarães

Mudanças climáticas, educação empreendedora e cultura paraense foram os destaques temáticos do Festival LED (Luz na Educação), realizado nesta quarta-feira (27), em Belém. O evento, realizado pela Globo e Fundação Roberto Marinho, reuniu especialistas, jornalistas, artistas e diversos outros profissionais para debater formas de democratizar e enriquecer a educação no Brasil. Conforme a coordenação do evento, Belém foi estratégica para ampliar os debates nesta edição.

É a primeira vez que o Festival LED sai do Rio de Janeiro e é realizado em uma cidade no Norte do país. Uma das organizadoras do evento, Viridiana Bertolini, gerente de Valor Social da Globo, fala sobre como esse grande encontro em Belém estimulou ideias a respeito de educação:

"As discussões trouxeram um novo nível de conversa, de debate. Acho que a gente conseguiu reunir aqui encontros improváveis, com vozes do território e pessoas que a gente trouxe de fora, de várias regiões do Brasil. Está sendo uma experiência histórica, estamos muito satisfeitos no que vimos até aqui".

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Com uma estrutura composta de dois palcos de conteúdos e 50 palestrantes em 20 atividades entre mesas de debates, shows e oficinas, Viridiana Bertolini fala sobre as principais temáticas de se sobressaíram durante o evento:

"A questão climática se sobressai pelo protagonismo da região, por tudo que Belém representa nessa pauta e, sobretudo, por causa da COP 30, que é quando o mundo inteiro vai olhar para cá e certamente se fazer presente neste momento é muito estratégico", ela enfatiza.

Além disso, a educação empreendedora também reverberou ao longo do festival, destacando a importância do protagonismo juvenil. "A gente falou muito sobre a educação empreendedora nas redes sociais para a vida do jovem que está começando sua trajetória educacional e, apoiando também os professores, pensamos como a gente inclui elementos da educação empreendedora para dentro da sala de aula, no sentido de empreender a própria vida, de trazer para esse jovem elementos, habilidades e competências que vão ajudá-lo a se desenvolver no futuro", explica Bertolini.

O terceiro assunto em maior evidência ao longo do festival foi a cultura paraense. Conforme a gerente de Valor Social da Globo comenta, Belém transpira e comunica cultura por todos os sentidos. Bertolini acredita que nem tudo sobre Belém foi esgotado neste primeiro encontro e sugere a possibilidade de um próximo Festival na capital paraense:

"Esse caldeirão cultural, da culinária, da música, da arte, aqui é muito presente. A gente respira muito isso aqui. Acho que é um tesouro. Quanto mais a gente puder iluminar, contar essas histórias e transpor as fronteiras, para além daquilo que a gente vê na região sudeste, melhor. Foi um primeiro [Festival LED em Belém], mas certamente não o último".

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