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Famílias comemoram o Dia das Mães com café da manhã e passeio na Praça Batista Campos

A equipe do Grupo Liberal conversou com famílias que estavam comemorando o dia com uma programação ao ar livre e conheceu um pouco de suas histórias de mães e seus filhos

Emanuele Corrêa

O domingo, 14, de algumas mães paraenses começou com café da manhã fora de casa e passeio em família na Praça Batista Campos, em Belém. A equipe do Grupo Liberal conversou com famílias que estavam comemorando o dia com uma programação ao ar livre e conheceu um pouco de suas histórias de mães e seus filhos.

Flávia Selva, 43 anos, é mãe de três meninas. Ana Beatriz Selva, 21 anos, Sophia Selva, 18 anos e Esther Selva, 10 anos. Sentadas em roda, fazendo piquenique com uma família de amigos, resolveram começar as celebrações saindo da rotina. "O Dia das Mães está sendo maravilhoso. Decidimos fazer diferente de todos os anos. Temos visita de fora, a mãe de um amigo nosso. Então resolvemos fazer esse dia diferente, tomar um café na praça", iniciou Flávia.

Hoje Flávia é mãe e conta que tenta ser amiga das filhas e manter um diálogo constante. Revela também que tem duas mães que moram distantes e que sente saudades diárias. "Eu me tornei mãe por conta delas, é muito significativo, sempre estamos juntas. Almoçamos, não só hoje, mas todos os dias. Eu sou amiga das minhas filhas. E tem também as minhas mães que moram em Recife. Eu tenho duas mães, Glaucia Maria e Maria Elizabeth. Eu amo muito e estou com muita saudade. Mesmo morando longe" disse.

Representando as irmãs mais velhas, a caçula Ester Selva, de 10 anos, disse algumas palavras para a sua mãe e também deixou um recado para as famílias sobre o dia. "Dia das mães a gente comemora uma pessoa muito especial da nossa vida. Eu sempre conto com a minha mãe para tudo na vida. Sempre conto o que acontece na escola. Meu recado de Dia das Mães é 'valorize sua mãe'", comentou.

Além da família Selva, Flávia contou que a família Moura estava compartilhando a data. A Dona Tereza Amália, 67 anos, chegou de Olinda (PE) há um mês e aproveitou para ficar até o dia das mães com o filho Diego Moura, mas volta na próxima quarta-feira, 17, para a casa onde mora com os outros dois filhos. "Eu tenho três filhos, Diego Moura é o único que mora em Belém. Eu moro em Olinda, junto com os outros dois filhos. Hoje eu estou muito feliz, estou com as minhas netas, com a família maravilhosa que conheci agora.

"Eu só quero dizer para as filhas e filhos, valorize a sua mãe. Porque a gente só sabe o valor depois que perde. Eu sinto muito a falta da minha. O amor de mãe pelos filhos é imensurável", comentou relembrando a sua mãe.

Moura é mãe de Lis Moura, 7 anos e Tiê Moura, 4 anos. Para ela, a maternidade envolve muitas camadas e ao longo desses sete anos tem sido uma experiência intensa, revela, no entanto é gratificante ver o ser humano que ela está ajudando a formar, diz."O significado para honrar o dia da pessoa que te deu a vida", iniciou a mãe explicando a filha mais velha. "Há 7 anos está sendo intenso. Mãe é assim, tem a parte da maternidade real, da educação, de você repetir as regrinhas. Mas ao mesmo tempo é gratificante. Quando você vê a evolução dos filhos, quando você vê se tornando uma pessoa que você tentou educar. É cansativo, mas é bacana", completou.

"Eu gostaria que os pais, os responsáveis, as mães, que realmente fossem mães. Dessem atenção, estivessem perto dos seus filhos para eles se desenvolverem bem. Estivessem presentes e não passe a terceiros a educação e o afeto" disse.

Exemplo que é reproduzido

Jainara Morais, 26 anos, é mãe da Júlia de 1 ano e seis meses e está comemorando o seu segundo Dia das Mães. Ao pensar na figura materna, se emociona, pois hoje ela tenta repassar para a filha, junto com o marido uma educação e amor, baseado na presença, o que aprendeu com a mãe. "A minha mãe me criou sozinha. A maior parte ficávamos com a minha avó para ela trabalhar. Desde pequena sempre fomos nós três. Ela é uma mãezona. Ela é tudo. Tudo para mim e para a minha irmã. Eu aprendi com ela o amor, nunca deixou eu e minha irmã passar necessidade", relembrou.

"Ela sempre esteve presente em todos os momentos, escola, etc. Ela é incrível. Então eu tento ser essa mãe para a Júlia. Ela só nos deixava para trabalhar. Na folga dela estávamos aqui na praça, até hoje é assim. Ela me ajuda com a Júlia. Ela mora distante e sai cedo da casa dela para me ajudar com a Juju ", contou com lágrimas nos olhos.

Segurando a filha no colo com as blusas combinando, relatou a experiência de ser mãe e como isso transformou a forma de perceber o mundo, pois agora ela não se sente sozinha. "Essa é a Juju e essa é a mamãe. Ela ama a Minnie [disse apontando para as blusas iguais]. Tá sendo incrível, porque no anterior ela tava muito bebê. Aí ela está maior, hoje já fomos tomar café, já passeou... É tudo, é incrível. Quando eu não tinha a Júlia, eu me sentia muito sozinha. Quando a Júlia nasceu, ela completou a minha vida", finalizou.

Belém