Famílias aproveitam a terça de Carnaval 2025 na Praia Grande, em Outeiro
Ambiente tranquilo e familiar atraiu moradores de Belém para curtir o feriado à beira-rio
Ambiente tranquilo e familiar atraiu moradores de Belém para curtir o feriado à beira-rio
Na tarde desta terça-feira (4), a Praia Grande, banhada pela Baía de Santo Antônio, no distrito de Outeiro, em Belém, foi escolhida como refúgio para diversas famílias que preferiram um Carnaval mais tranquilo e em contato com a natureza. Com sol forte, maré alta e um clima descontraído, o local recebeu moradores que buscavam lazer longe da folia intensa da capital e dos interiores. Entre os visitantes, a preferência era por um ambiente familiar, boa gastronomia e momentos de descanso.
O cantor Arthur Novaes, de 32 anos, que já frequenta a praia fora da época de Carnaval, decidiu passar o último dia de festa no local após ouvir elogios sobre o movimento. “Eu sempre costumo vir aqui, não só no Carnaval. Gosto muito do ambiente, da praia, e me falaram que estava muito bom. Resolvi vir conferir”, contou. Apesar de ter ficado em casa nos dias anteriores, ele não resistiu ao convite para aproveitar a tarde de terça-feira na companhia da namorada e da sogra. Até a cachorrinha da família, Jojo, participou do passeio.
Para Arthur, um dos diferenciais da Praia Grande é justamente o clima tranquilo.
“É um ambiente bem descontraído, bem família, e eu procuro isso. Não gosto muito de lugares muito agitados, prefiro um espaço onde a gente possa conversar, rir e degustar os pratos maravilhosos daqui”, explicou.
A experiência agradou tanto que ele já faz planos para retornar: “Com certeza voltamos no próximo ano, já chegamos gostando!”.
Para algumas pessoas, o feriado de Carnaval não é sinônimo de festa, mas sim de descanso. É o caso da profissional do lar Cristina Coelho, 46, que foi à Praia Grande para relaxar após uma semana agitada. “Não sou muito fã de Carnaval, mas decidi vir visitar minha mãe, que mora aqui, e aproveitar que minha irmã queria tomar um mergulho. Pensei: por que não pegar um vento, ver pessoas, conversar e até fofocar um pouco?”, brincou.
Acompanhada da irmã e das sobrinhas, Cristina destacou que gosta do ambiente tranquilo e do comportamento dos banhistas. “O pessoal está bem comportado, sem muita bagunça, e a música está num volume aceitável. Achei seguro. A limpeza poderia estar um pouco melhor, mas está bom”, avaliou. Apesar de não ser adepta do banho de rio, ela não descarta repetir a experiência. “De repente, no ano que vem, em outro lugar, com meus filhos. Desde que seja tranquilo”, ressaltou.
Já para quem não pode se dar ao luxo de esticar o feriado, a opção foi o tradicional bate-volta. O representante comercial Edimir Moia, 49, aproveitou a proximidade da ilha com Belém para curtir um dia ao lado da família. “Para quem trabalha, que tem compromissos, o que prevalece é o bate-volta. Você vem, se diverte um pouco e volta porque no outro dia já tem que trabalhar”, explicou.
Frequentador assíduo da região desde a infância, Edimir decidiu que neste ano não iria para destinos bastante procurados do Carnaval paraense, como Mosqueiro e Salinas. “A gente dá valor para essa ilha. Sempre que posso, estou aqui. É um lugar bom, com comida boa e segurança. O importante é vir com uma alma leve e com a intenção de se divertir”, disse. Ele garante que não pretende esperar até o próximo Carnaval para retornar. “Nem precisa esperar um ano inteiro! Outeiro está aqui pertinho. Às vezes, dá para vir num domingo, passar o dia e voltar. É uma opção para o ano todo”, recomendou.