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Exposição ‘Mulheres, a Sabedoria em Cada Tempo’ retrata feminilidade e poder em todas as idades

A mostra está ocorrendo desde o último dia 8 de março na Sede Campestre da Assembleia Paraense. São 20 mulheres, entre sóciais e funcionárias, que estão sendo homenageadas. As fotos são de Tarso Sarraf

Amanda Martins

A exposição fotográfica “Mulher, a Sabedoria em Cada Tempo”, da Assembleia Paraense, em alusão ao Dia Internacional da Mulher, segue até dia 9 de abril, na Sede Campestre, homenageando sócias e funcionárias, com idades entre 15 e 80 anos. A mostra com 20 fotos é do fotógrafo Tarso Sarraf. O evento é de livre acesso aos sócios e convidados.

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Orgulho

A cirurgiã-dentista Deise Damasceno Silva, de 75 anos, foi uma das sócias a serem homenageadas. Para ela, foi uma grande surpresa ser “valorizada” e participar da sessão de fotos. No registro, Deise escolheu posar na beira da piscina, um dos locais preferidos do espaço que frequenta há mais de 50 anos.

“Eu com 75 anos não esperava viver essa oportunidade. Foi muito bom! Fiquei admirada do clube valorizar a mulher, que é uma coisa que nem todo mundo valoriza, o papel da mulher”, disse, emocionada. 

A diretora do clube Cabeça de Prata, Alicinha Dias, reforçou o quanto se sente orgulhosa em ver as alunas participando da exposição. “Sou muito corajosa com elas e tem umas quatro que participaram. Todas lindas”, falou.

A estudante Maria Klautau, de 19, também foi uma das convidadas para ser o “rosto” da exposição. Ela contou que já era acostumada a fazer vídeos e fotos para a AP, mas o convite a surpreendeu. “Foi uma experiência bem importante, falar sobre essa valorização de todas as gerações. Gostei demais! Agora, a nossa presença no clube está em todos os lugares”, complementou.

A assistente administrativo da AP, Cleide Gemaque, de 56 anos, representou o quadro de funcionárias do clube e disse ter ficado muito lisonjeada com o reconhecimento. “Somos guerreiras, mulheres de atitude, caímos, mas levantamos com a força de Deus para continuar. Eu não esperava ser chamada, mas adorei a experiência”, disse. 

O fotógrafo Tarso Sarraf foi o responsável por eternizar as memórias das 20 participantes e falou como se sente feliz por ver o brilho no olhar de cada mulher. “Deixei elas muito à vontade, perguntei o que mais gostavam de fazer no clube, o que tinha a ligação, porque era algo muito particular”, explicou sobre o processo. 

A diretora social da AP, Margarete Braga, afirmou que se sente muito satisfeita com a execução do projeto por poder colocar as mulheres em um lugar de “poderosas e exaltar a sabedoria feminina”. 

“Estamos mostrando a importância dela não só no cenário familiar, mas no clube, onde ela trabalha, mas para ela mesmo também”, complementou.

Belém