Enem 2023: prova de Química exige domínio de conteúdos básicos e interpretação de gráficos e tabelas

Professores de Belém listam as principais dicas para os candidatos que estão se preparando para a prova

Gabriel Pires
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A habilidade de interpretar gráficos e tabelas, relacionando com a problemática das questões, além da resolução de cálculo, são alguns dos desafios que os candidatos enfrentam na prova de Química do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Por isso, é indispensável que, durante a preparação para a prova, os candidatos estabeleçam uma rotina de estudos que envolva conhecer os assuntos básicos — a fim de dominar os demais conteúdos cobrados — e praticar simulados para se familiarizar com o modelo de prova que irá enfrentar.

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Durante o processo de preparação para a prova, o aluno deve manter uma regularidade de estudo e, ainda, fazer um plano de estudo estratégico, como pontua o professor de Química Joel Neto, de Belém. “Ele tem que incluir as matérias principais para a prova do Enem, aqueles que ele tem que ir pra prova sabendo. E aqueles outros objetos do conhecimento que não tem tanta relevância, ele vai dedicar menos tempo. Ele deve em metas semanais, mensais, para que ele possa estar fazendo exercícios e assim acompanhar o seu desempenho”, explicou Joel.

Realizar simulados também é um ponto chave, conforme pontua o professor. Isso fará com que o aluno se adapte ao tempo com que será exigido no dia da prova. Joel também indica outros métodos no dia a dia: “A química envolve muitas fórmulas e diagramas. Por isso, é importante utilizar esses recursos visuais como entender os gráficos, as tabelas, os diagramas para facilitar a compreensão dos conceitos. É importante, por exemplo, fazer mapas mentais de acordo com cada conteúdo”, detalhou o professor.

Atenção aos conteúdos mais cobrados

Focar nos assuntos mais cobrados é a principal estratégia para o exame, na avaliação do professor Marcelo Mota, de Belém. “Temos o cálculo estequiométrico. A parte de propriedades físicas e químicas dos compostos orgânicos, a parte de soluções, que é a relação de grandezas. Temos as reações orgânicas de esterificação, hidrólise de éster,  transesterificação e saponificação. E, alguns casos recorrentes as funções inorgânicas, os grupos iônicos: carbonatos, sulfatos, nitratos, cloretos e a remediação química, seja num problema ambiental ou seja a causa dessa remediação”, declarou Marcelo.

De acordo com o professor Joel, em se tratando da Química Orgânica, alguns temas específicos devem ser revisados pelos alunos e são de suma importância: “É importante destacar a característica dos compostos orgânicos, as funções orgânicas, as reações orgânicas. A parte de bioquímica. A gente também destaca as isomerias. Sobre a química inorgânica, pode-se ressaltar a estrutura atômica, tabela periódica, ligações químicas”, pontuou Joel.

“Além disso, por exemplo, a gente pode destacar dentro da físico-química a termoquímica, o equilíbrio químico, a eletroquímica, que são conteúdos que o aluno tem que saber. Também é importante observar os temas ambientais, como poluição ambiental, aquecimento global, tratamento de água e tratamento de esgoto. Alguns outros conteúdos relacionados, por exemplo, com a parte industrial como a petroquímica, os polímeros”, descreveu o professor.

Para melhor preparação, Joel indica que os alunos devem, também, estudar os conteúdos básicos da Química que irão garantir uma base para o aprendizado dos temas estudados na disciplina. “São os conteúdos trabalhados em química geral, como estrutura atômica, modelos atômicos, tabela periódica, propriedades periódicas, ligações químicas, reações químicas e inorgânicas. Funções inorgânicas que já são os ácidos, as bases, os sais, os óxidos e os hidretos. É o que vai formar a base do aluno e a partir daí ele vai começar a compreender os outros conteúdos”, enfatizou. 

“Quando a gente começa a observar os conteúdos de físico-química, são aqueles que geram uma maior dificuldade para os alunos como termoquímica, cinética, equilíbrio químico e eletroquímica. Porque além de tudo eles são interpretativos dependendo da questão e ele exige cálculo, ou seja, vai aparecer a matemática também junto com esses conteúdos. Então, eles tendem a ter um grau de dificuldade um pouco maior”, relatou Joel, elencando os assuntos que já possuem um grau de dificuldade maior. 

Dicas para a prova de Química

  • Realizar simulados e exercícios com regularidade
  • Se atentar aos conteúdos mais cobrados na prova
  • Revisar os conteúdos mais básicos da disciplina
  • Saber interpretar gráficos e tabelas
  • Estabelecer metas de estudos

(Gabriel Pires, estagiário, sob a supervisão de João Thiago Dias, coordenador do Núcleo de Atualidades

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