Educação: 1,4 mil alunos são beneficiados com reforma de escola em Altamira
Com a obra entregue, o Pará chegou a 115 escolas reconstruídas. A Escola Estadual Professora Ducilla Almeida do Nascimento não recebia reformas desde 2005.
Na última quarta-feira (23), alunos e professores da Escola Estadual Professora Ducilla Almeida do Nascimento, em Altamira, no oeste paraense, puderam contar com a reinauguração da unidade escolar, após um período de reformas para solucionar problemas estruturais. Com a restauração finalizada, o Governo do Estado alcança a marca de 115 unidades reconstruídas, ampliadas ou construídas, em todas as regiões do Pará. Ao todo, 1.400 alunos matriculados no ensino médio regular e Atendimento Educacional Especializado (AEE) serão beneficiados com a reforma.
Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), desde sua inauguração, em 2005, a unidade escolar não recebia serviços de manutenção na estrutura física. Na vistoria prévia foram identificados inúmeros problemas, como goteiras, vazamentos no reservatório de água, salas sem climatização, rede elétrica exposta e defeituosa, além de comprometimento da rede hidráulica.
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Segundo o prefeito de Altamira, Claudomiro Gomes, o governador Helder Barbalho reafirmou seu compromisso com a educação pública paraense ao entregar mais uma escola pública na região. “Hoje, nosso município está em festa com a entrega da Escola Estadual Profª. Ducilla Almeida do Nascimento, e também com o anúncio da finalização das obras das escolas estaduais Odila de Sousa e Profª. Dairce Pedrosa Torres. A população de Altamira ganhou muito no primeiro mandato do governador Helder Barbalho, e ganhará muito mais, tenho certeza, no segundo”, disse o gestor municipal.
Melhoria na aprendizagem
A reforma garante não apenas maior conforto, como também melhoras significativas no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, conforme analisa a diretora da unidade, Luzia Bernardes. “Antes, a escola estava bastante precária, principalmente na questão estrutural. A falta de isolamento acústico atrapalhava o ensino nas salas de aulas, sem contar o forte calor do verão amazônico, que é muito quente. Como não tínhamos centrais de ar-condicionado, a situação piorava ainda mais”, contou.
Quem tem a expectativa de melhorar ainda mais o rendimento escolar é a estudante Rayane Cremon. Ela conta que recebeu com alegria as adequações na escola. “A escola tem ótimos professores, mas um dos principais problemas que tínhamos era a falta de climatização, pois os ventiladores quase sempre estavam quebrados e não funcionavam. Em nossa região o calor é intenso, principalmente na parte da tarde, e isso acaba interferindo bastante nos estudos”, relatou.