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Diálogos da Amazônia: Representantes quilombolas fazem protesto durante plenária

Representantes quilombolas não tiveram nenhum tipo de protagonismo na programação do encontro

Bruna Lima

Representantes de Movimento Quilombola do Pará e de outros estados do Brasil fizeram protesto, na tarde deste sábado (5), durante a plenária "Como pensar a Amazônia para o futuro a partir da ciência, tecnologia, inovação e pesquisa acadêmica e transição energética", do encontro Diálogos da Amazônia. Entre as pautas de reivindicação é a falta de convite e representatividade do movimento no evento.

Carlene Printes, que faz parte da comunidade de Boa Vista, no município de Oriximiná. Inclusive, a primeira comunidade titulada no país, informou que representantes de comunidades quilombolas não foram convidados a participar e não tiveram nenhum tipo de protagonismo na programação do encontro.

"Nós não temos protagonismo no evento, não temos na mídia, nós nunca somos chamados. Nós somos a juventude da Amazônia e não temos espaço de fala. 
Então, nós viemos aqui provocar", destaca a representante do movimento.
A plenária foi composta por diversas autoridades, entre elas a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o reitor da Universidade Federal do Pará Emmanuel Tourinho, entre outras autoridades.

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Diante do apoio do público, os representantes do movimento cantaram várias canções de protesto, que trata sobre a invisibilidade dos povos originários quilombolas. "Esse evento é para dialogar, ouvir a população. E nós não estamos sendo ouvidos. Nós somos na UFPA de cerca de quatro de quatro mil e viemos aqui trazer a voz desses estudantes", destaca Carlene Printes

Belém