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Cursos de mandarim conquistam e despertam o interesse de paraenses

Seja o público jovem ou pessoas mais velhas, o empenho em aprender dialeto e a cultura chinesa está em alta

Maiza Santos / Especial para O Liberal

O mandarim é o idioma mais falado no mundo e não é de se estranhar que, apesar da distância na fonética e no alfabeto, ele acabaria conquistando os paraenses também. Em Belém, não é mais tão difícil encontrar pessoas com interesse no dialeto e na cultura chinesa. Desde o público jovem, até pessoas mais velhas, cada vez mais mostram empenho em aprender o mandarim.

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De acordo com ela, o curso é bem mais dinâmico do que o público imagina. Além de também ser um preparo para quem busca novidades no mercado de trabalho. “O curso em si é bastante dinâmico, os professores são chineses e muito dedicados. Eu falo um pouco de inglês e espanhol e tenho um pouco de conhecimento em francês também, por isso falo que, como alunos, precisamos nos dedicar bastante. Hoje, como a economia está globalizada, vejo a China como mais uma oportunidade, principalmente para os jovens”, afirma Joana D'arc.

Jenifer afirma que também visa os benefícios que o curso de mandarim pode proporcionar para a sua profissão. “Como estudante de História, o currículo geral das universidades brasileiras é muito centrado na história ocidental e principalmente na história europeia. O oriente não tem muita visibilidade, então aprender mandarim vai me ajudar a ler artigos, livros e outros documentos não traduzidos para o português ou outro idioma. Além de que a tradução em si muda muito o significado do que está escrito”, explica. A jovem ainda brinca: “Mas saindo um pouco da academia, eu também quero poder assistir aos doramas sem legenda”, fala.

Ganho acadêmico e profissional 

O professor William Gaia, Diretor do Centro de Internacionalização da UFPA, diz acreditar que a procura pelo curso de Mandarim está relacionada ao crescimento chines em vários locais pelo mundo. Ele também aponta que essa oportunidade beneficia toda a comunidade acadêmica e o público externo.    

“A maioria do público é de alunos dos cursos de nível superior que se interessa por intercâmbio cultural e pelas oportunidades econômicas. Considero que a oferta do curso de mandarim é bastante relevante pelas trocas culturais, até porque não estamos ofertando apenas um curso de idiomas, pois o trabalho envolve feiras e oficinas, voltadas às culturas chinesas na gastronomia, artes marciais etc.”, assegura.

A oferta é resultado de uma parceria entre a Universidade Federal do Pará, o Instituto Confúcio e a Universidade Estadual do Pará.

Quando terão novas turmas para o curso de mandarim? 

Conforme o professor William Gaia, a abertura para novas vagas no curso estão sendo acertadas pelas instituições responsáveis. “Após as que ocorrem no mês de agosto, as outras turmas serão decididas conjuntamente com a direção do Instituto Confúcio no Pará”, finaliza.

O tempo estimado para conclusão de curso é de 5 semestres e podem participar candidatos com idade a partir de 16 anos que estejam cursando o Ensino Médio ou Superior.

 

Belém