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Coxinha de açaí com recheio de peixe frito viraliza e vira sonho de consumo dos paraenses

O quitute foi idealizado pelo empresário Clemerson Gomes. A inspiração veio por meio dos passeios que os turistas costumam fazer no Ver-O-Peso para tomar açaí acompanhado de um bom peixe frito

Amanda Martins

Uma lanchonete localizada no bairro do Umarizal, em Belém, resolveu juntar na mesma receita duas iguarias mais amadas dos paraenses. A coxinha de açaí com peixe frito promete virar a “queridinha” entre a variedade de salgados oferecidos pelo Rei da Coxinha.  Nas redes sociais, só um vídeo demonstrativo do quitute já fez salivar os internautas. “Que água na boca veio aqui”, escreveu uma. "Eu sou de outra cidade morrendo de vontade de ir para Belém só para experimentar”, disse uma segunda. 


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"Imaginávamos que poderia ser uma coxinha sazonal para gente colocar por época, mas vimos que ela é muito boa e não vamos conseguir tirá-la do cardápio, porque ela deu todas as sensações de você estar tomando um açaí realmente”, complementou o proprietário.

 

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Quando a coxinha de açaí foi lançada no início do mês de abril, Clemerson confessou que percebeu o “boom” que ela daria. Isso porque, muitos clientes já se demonstraram curiosos para saber como o salgado era e se a junção das duas iguarias iriam se combinar. 

Para a felicidade de Clemerson, todos os frequentadores adoraram e mencionaram “as sensações” ao provar a coxinha típica. “Dá até a famosa sede quando a gente toma muito açaí”, observou.

De acordo com o idealizador da coxinha de açaí com peixe frito, o sabor do salgado foi estrategicamente pensado na primeira combinação gastronômica que os turistas querem provar ao chegar na capital paraense.  Clemerson explicou que queria trazer os sabores e cheiros que só são encontrados no Ver-O-Peso.

“É como se fosse comer um peixe com açaí mesmo, mas em formato de coxinha”, complementou.

A coxinha, agora, tem duas versões: a do “açaí da Ilha”, feita com massa de açaí e recheada com filé de dourado com vinagre; e a versão Ilha do  Marajó, também feita com a fruta, mas vinda diretamente de região, e recheada com pirarucu com camarão seco.  

“No Marajó, a carne de búfalo é muito conceituada. A gente fez esse teste usando a carne, mas não ficou legal. Então, eu criei duas versões, a do açaí do verão e a do inverno, para brincar com aquele negócio: ‘qual é o melhor?”, disse Clemerson. 

Exaltação da culinária paraense

O cardápio da lanchonete conta com mais de 32 sabores de coxinha. Dentre elas, estão a de maniçoba; as em homenagem ao Círio de Nazaré, como a de arroz com pato e arroz paraense; e agora, a de açaí com peixe frito. 

Clemerson explicou que a intenção é fazer com que o estabelecimento leve experiências gastronômicas aos clientes. “A gente não quer se classificar somente como uma loja de coxinha, mas sim, em um restaurante que apresenta os pratos em formato de coxinha”, reiterou.

Para ele, é uma imensa felicidade viver um Estado com uma culinária tão rica e diversificada. “Estou no melhor cenário e de criatividade mesmo. Gosto muito da culinária paraense, adoro cozinhar tudo o que envolve a nossa cultura e pesquiso para caramba também, porque temos vários elementos que fazem uma combinação petfeita”, afirmou.

Belém