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Congresso nacional de botânica acontece em Belém nesta semana

Evento promove discussões sobre os desafios interdisciplinares e interculturais da ciência que estuda as plantas.

Emilly Melo

A partir deste domingo (29) até 4 de novembro, Belém será sede do 73º Congresso Nacional de Botânica (CNBot). Organizado pelo Museu Goeldi, Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA), o evento colocará no centro dos debates os desafios interdisciplinares e  interculturais da ciência que estuda as plantas. 

As atividades serão realizadas na UFPA, no campus Belém, e contarão com palestras que tratam sobre a descrição e preservação de espécies; bioeconomia de base florestal; interações ecológicas; estratégias de conservação; impactos das mudanças climáticas nos biomas; etnobotânica, que é o estudo da flora levando em consideração os elementos culturais dos diferentes povos; a agenda da ciência com pessoas com deficiência, indígenas e LGBTQIA+, entre outros temas.

Pedro Viana, pesquisador do Museu Emílio Goeldi e presidente da comissão organizadora do 73º CNBot, afirma que a programação foi pensada para aproximar todos os participantes do evento e também destaca a importância da capital paraense em sediar o retorno do congresso na forma presencial após a pandemia da Covid-19. 

“Eu acho que todas as partes envolvidas estão com uma expectativa gigante em relação a esse evento, porque é o primeiro evento presencial, depois de três anos de ausência. Então a gente juntou uma programação muito extensa, muito completa, com quase 250 palestrantes participando do evento, e vai ser um momento em que toda essa comunidade botânica se reunir e se reencontrar, reatar os contatos, reatar as parcerias e tentar voltar a fazer ciência e voltar a trabalhar da forma que era antes da pandemia”, avalia o pesquisador.

“A Amazônia é o centro das discussões sobre todas as questões relacionadas à biodiversidade, a observação do meio ambiente, e as mudanças climáticas. Então é uma ocasião muito oportuna o congresso ser aqui”, concluiu Pedro Viana. 

Como planta símbolo do congresso, o público escolheu o jambu, pois simboliza muitos aspectos da cultura amazônica e traduz a relação profunda do homem com as plantas da floresta.

Belém