Com Belém no foco de eventos internacionais, aumenta o interesse pelo ensino bilíngue
Especialistas afirmam que, quanto mais cedo se começa a aprender outro idioma, mais natural e duradouro é o processo
A realização de eventos internacionais em Belém, como o G20, que encerrou no início de novembro, e, futuramente, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), prevista para novembro de 2025, tem aumentado o interesse pelo aprendizado de um idioma estrangeiro. No caso de pais em busca de uma escola para seus filhos, o ensino bilíngue vem sendo, cada vez mais, um critério levado em conta, pensando não somente em 2025, mas no futuro a longo prazo. Especialistas afirmam que, quanto mais cedo se começa a aprender outro idioma, mais natural e duradouro é o processo e que a COP 30 vem apontar uma tendência para os futuros profissionais.
Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), cerca de 70 mil visitantes, incluindo estrangeiros, estarão na cidade durante a COP 30. Diante disso, as famílias têm percebido o valor de um ensino bilíngue iniciado ainda na infância para atender à demanda crescente por profissionais que falam inglês e compreendam as questões ambientais.
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“O aprendizado precoce do inglês abre portas para carreiras no setor ambiental, relações internacionais, tecnologia e muitas outras áreas. A metodologia internacional e imersiva não apenas oferece a proficiência em um segundo idioma, mas também prepara os alunos para entender e se engajar em questões globais, como as que serão debatidas na COP 30”, destaca Orlando Medeiros, diretor de uma instituição educacional de ensino bilíngue em Belém.
Para a pedagoga Caroline Aguiar, a fluência em inglês pode ser um diferencial no futuro profissional das crianças, especialmente em eventos e projetos com impacto internacional, como a COP 30. “A educação bilíngue não se resume a aprender duas línguas; é uma jornada que promove o pensamento crítico, amplia a bagagem cultural e estimula a criatividade, capacitando os alunos para a autonomia e o desenvolvimento de habilidades essenciais”.
“É essa metodologia de ensino que vai fazer toda a diferença na formação educacional, principalmente se, desde pequenos, esses alunos estiverem imersos em um novo idioma, pois o aprendizado acabará se tornando um processo natural no seu cotidiano e, consequentemente, abrirá portas para o mercado de trabalho, não só nacional, mas internacional. É uma forma de engajamento, de expandir conhecimento e de aprender coisas novas que vão além da gramática”, finaliza Caroline.