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Fiéis celebram início do Ano Santo da Esperança com caminhada e missa em Belém

As três palavras que nortearão o Ano Santo serão fé, esperança e caridade, segundo o Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira

O Liberal
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O Jubileu da Esperança será celebrado pela Igreja Católica em 2025, com o tema definido pelo Papa Francisco: “Peregrinos de Esperança”. No Vaticano, a abertura da Porta Santa foi realizada no dia 24 deste mês, na Basílica de São Pedro, mas, em Belém, a Arquidiocese iniciou o Ano Santo da Esperança neste domingo (29). Fiéis de 107 paróquias e áreas missionárias se encontraram a partir das 9h na Paróquia Santíssima Trindade e saíram em caminhada para a Catedral Metropolitana de Belém, a Igreja da Sé, no bairro da Cidade Velha.

Na chegada à Catedral, foi realizada uma missa, presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, e concelebrada pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém, Dom Paulo Andreolli, e o Bispo eleito para Macapá, Dom Antônio de Assis Ribeiro. A celebração contou com paroquianos, diáconos, Vida Religiosa, Comunidades de Vida e Alianças, Associações, Pastorais, Movimentos e seminaristas.

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As três palavras que nortearão o Ano Santo serão fé, esperança e caridade, segundo o Arcebispo de Belém. “A esperança, para a nossa missão, é uma virtude dada por Deus na graça do batismo. Essa virtude significa proclamar que existe sinal, sentido e valor na nossa caminhada. Nós precisamos ser profetas da esperança. Que cada um de nós, ao sair dessa celebração, nos sintamos profetas da esperança, porque a esperança cristã não nos engana”, afirmou Dom Alberto.

Jubileu da Esperança

Fiéis falam sobre esperança

Aposentada, Graciana Soares, de 67 anos, participou sozinha da caminhada até a Igreja da Sé, mas, no percurso, encontrou uma familiar. Ela contou que participa de eventos religiosos sempre que pode. Para 2025, a fiel pediu pela sua saúde e também pelo bem dos filhos e dos amigos. Graciana disse estar esperançosa para o Ano Santo.

“Tenho muita esperança de que eu vou conseguir tudo isso, muita saúde, muita paz e muito amor, para o mundo todo. Tenho muita fé e eu acredito que nós vamos vencer essa caminhada”, comentou a aposentada. Ela ainda disse que avalia o momento de celebração, que reúne mais de 100 paróquias, como “muito importante”, principalmente por ser um momento de união.

O médico Luís Felipe Reis, de 31 anos, não participou da caminhada, mas assistiu à missa e destacou a mensagem sobre esperança. “Estamos aqui hoje celebrando essa data importante, com tantas comunidades, com tanta gente vindo de lugares diferentes, e o que o Arcebispo deixou de recado é a esperança. Acho que sem ela a gente não faz nada, não sai da cama sem ter a esperança do que fazer, de como e porquê fazer. Então, esse recado do final foi muito importante”.

Luís Felipe é mineiro, mas mora em Belém. Outra mensagem da celebração que ele citou foi sobre a união familiar, que também é um dos lemas do Ano Jubilar. “Reencontrei minha família no Natal, que está longe, é difícil. E quando a gente juntou todo mundo lá no Natal foi muito bom, é importante essa união familiar, preservar os valores do cristianismo, que vêm sendo perdidos há décadas. E a importância da Sagrada Família é justamente essa, a união entre as pessoas, entre os próximos, para que haja prosperidade”, comentou.

Peregrinações do Ano Santo da Esperança

Para bem viver o Ano Santo da Esperança, serão realizadas atividades ao longo do ano na Arquidiocese de Belém. É uma prática que em cada Jubileu haja Igrejas destinadas às peregrinações dos fiéis católicos que desejam alcançar Indulgências Plenárias a si ou a entes queridos. 

Ficam estabelecidos como locais de peregrinação e indulgência durante o Ano Santo a Catedral da Sé Metropolitana de Belém e os oito Santuários Arquidiocesanos: Nossa Senhora de Nazaré, São Judas Tadeu, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Bom Remédio, São João Batista e Nossa Senhora das Graças, Santa Rita de Cássia, Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa e o Santuário Nossa Senhora do Ó. Eles serão lugares sagrados de acolhimento e espaços privilegiados para gerar esperança, e também locais para os fiéis lucrarem Indulgências durante todo o ano de 2025. 

Além dos locais de peregrinações, em todas as Igrejas haverá três sinais do Jubileu: Medalhão, com a logomarca do Jubileu – a ser colocado na parte externa, sobre a porta, bem visível, para anunciar o Jubileu a todos e convidar a participarem. No interior das igrejas, perto do altar, em lugar destacado, haverá uma vela com a ‘chama viva da esperança’ do Jubileu. Perto da vela do Jubileu, deverá ficar uma Cruz e uma bandeira com a logomarca e o tema do Ano Jubilar. Além disso, todas as festividades deverão ter a Esperança como temática central.

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Belém
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