Após ataque, aulas na Escola Palmira Gabriel serão retomadas na próxima quarta-feira (26)
As aulas estavam paralisadas desde o dia do episódio, no dia 30 de março
Após quase um mês do feito ataque na Escola Estadual Palmira Gabriel, onde um aluno esfaqueou um colega de turma, no dia 30 de março, a instituição anunciou, por meio das redes sociais nesta quinta-feira (20), que as aulas serão retomadas na próxima quarta-feira (26). A programação de retorno das atividades escolares se dará desde a segunda-feira (24) com uma reunião junto aos responsáveis dos estudantes. As aulas estavam paralisadas desde o dia do episódio.
Na publicação feita pela escola nas redes sociais, a instituição detalha que, entre os dias 24 e 28 de abril serão realizadas palestras, atendimentos especializados e o acolhimento dos profissionais da escola. A programação tem o objetivo de estreitar o relacionamento entre a comunidade escolar. No comunicado, a escola também detalhou que as ações assistenciais e pedagógicas tomadas após o ataque seguem em andamento.
Relembre o caso
Um estudante de 17 anos esfaqueou outro na tarde de 30 de março, em Icoaraci, distrito de Belém. O caso teria ocorrido dentro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Palmira Gabriel, que fica na avenida Augusto Montenegro, bairro do Tenoné, na capital paraense. As autoridades ainda não se posicionaram para esclarecer se o caso foi uma agressão isolada ou um atentado. O adolescente foi apreendido e deverá responder por ato infracional. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi atingida por uma arma branca na região do abdômen. O garoto foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Na mochila dele, além da faca usada no ataque, teriam sido encontrados uma machadinha, estilete, cortador de unha, luva, dentre outros materiais, como informou uma fonte da polícia à reportagem de O Liberal. Em um suposto áudio que começou a circular nas redes sociais, logo após o ocorrido, um homem afirma que a intenção do adolescente era supostamente atacar mais pessoas e, depois, cometer suicídio.
Por nota, o Comando Militar do Norte (CMN) informou que “prestou os primeiros atendimentos ao aluno no Hospital Geral de Belém (H Ge Belém), uma vez que o jovem é dependente de militar”. Ainda conforme o CMN, “logo após estabilização do quadro, o paciente foi encaminhado ao Hospital Saúde da Mulher”. “O comando informa ainda que, tão logo teve ciência do fato, presta assistência psicológica ao militar e à família”, disse o comunicado.