Associação defende aulas presenciais só com aval da Saúde
No Estado, as aulas presenciais estão suspensas este ano e, em Belém, estarão sob avaliação no período de 3 a 30 deste mês de novembro
A Associação dos Pais e Alunos Intermunicipal do Pará (Apaiepa) ratifica sua posição de somente concordar com o retorno das aulas presenciais desde que tenha o aval das autoridades de Saúde. “As entidades e profissionais têm o recurso legal de se manifestarem, e cabe ao prefeito - ou prefeitos - decidir com base em dados técnicos da doença”, afirmou o presidente Hilton Durães. Ele disse reconhecer que não é uma situação fácil para nenhuma das partes envolvidas. No Estado, as aulas presenciais estão suspensas este ano e, em Belém, no período de 3 a 30 deste mês de novembro, para avaliação dos casos de Covid-19 na capital paraense.
Durães pontuou que os dados sobre casos e óbitos estão à mostra para quem quiser se inteirar sobre a situação da Covid-19 em Belém e no interior do Estado. Sobre o questionamento de quem é favorável ao retorno das aulas presenciais, levando em conta que, enquanto as escolas estão fechadas bares e restaurantes estão funcionando, Durães observou que esses estabelecimentos recebem pessoas adultas, e que é preferível manter crianças e jovens em casa mediante o monitoramento dos pais para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.
“Há pais que optaram por manter os filhos estudando em casa e dizem preferir que eles percam o ano letivo a deixar que voltem para a escola agora, e há outros que concordam com as aulas presenciais. Mas, neste último caso, quem vai assumir a responsabilidade se algo mais grave ocorrer?”, comentou Hilton Durães.
O presidente da Apaiepa questionou se todas as escolas da Região Metropolitana de Belém e do interior de fato cumprem os protocolos de prevenção à Covid-19. “Eu reconheço os problemas que as escolas e os serviços relacionados ao ensino estão tendo neste momento, mas o que se pode fazer?” indagou.