As pessoas que utilizam caixa eletrônico para serviços bancários precisam estar alertas a golpes aplicados por criminosos em diversas instituições financeiras do Brasil. O principal cuidado é jamais aceitar ajuda de terceiros, principalmente de pessoas desconhecidas, pois é nessa ocasião que o estelionatário consegue causar danos na abordagem às vítimas.
Um vídeo que circula na internet, com imagens de uma agência bancária, mostra o exato momento em que um mulher sofre um golpe ao fazer um depósito em um caixa eletrônico. Na imagem (veja abaixo), registrada às 21h56 de 01 de julho deste ano, observa-se que a vítima tenta fazer depósito de dinheiro em um envelope. Nesse momento, ela é abordada por um desconhecido (estelionatário), que se aproxima, de forma “educada”, oferecendo “ajuda”.
Ele mostra para ela o suposto modo correto de inserir o envelope na máquina. Mas verifica-se que o criminoso possui na mão outro envelope semelhante ao dela, vazio ou com algum papel dentro. Ela aceita a ajuda do desconhecido, não prestou atenção enquanto o criminoso trocava os envelopes e ele vai embora com o outro envelope (o dela) com dinheiro. A ação criminosa durou apenas 22 segundos.
Gerente destaca diversos cuidados que clientes devem tomar
O gerente-geral da Agência do Banco da Amazônia (Basa) Belém-Centro, Geovane Carvalho, alerta para a necessidade dos clientes do banco estejam atentos a diversos cuidados que devem tomar ao realizar esse tipo ou outras operações nos caixas eletrônicos.
“A orientação é que o cliente tenha muito cuidado no momento de realizar as operações. A ajuda de terceiros não é bem-vinda nesse momento, principalmente o terceiro desconhecido. Levando em consideração os riscos e a quantidade de situações que ocorrem, é importante o cliente desconfiar sempre deles (terceiros)”.
Ele informa que os funcionários do banco têm dado apoio no autoatendimento e sempre estão identificados por meio de crachás e por coletes. “Nós, funcionários, e nenhuma instituição financeira pedimos senha do cartão nem a identificação positiva do cartão. Nem mesmo temos contato com o dinheiro do cliente que sai da máquina”, explica Carvalho.
Na ação presencial, quando o cliente pede ajuda no banco, ele frisa que os funcionários sempre explicam como funciona o aparelho que o cliente utiliza. “Então, se precisar de ajuda, a pessoa pode entrar na agência e buscar atendimento com o funcionário do banco e da agência. Temos equipe treinada para ajudar", orienta o gerente.
Se houver dificuldade de utilizar o terminal de autoatendimento, outra alternativa ao cliente é levar junto com ele um familiar, uma pessoa de casa, para dar apoio ao utilizar o caixa eletrônico. Caso a agência não esteja aberta, não aceitar ajuda de terceiros e procurar o atendimento em outro momento, de forma mais segura, e não se expor a riscos.
“Aparentemente, o estelionatário é uma pessoa ‘cortês’”, alerta gestor do Basa
Todas essas orientações ajudam a evitar com que a pessoa dê abertura para terceiros e seja vítima de um estelionatário, que, aparentemente chega de forma “cortês” e diz querer "ajudar", mas, na verdade, está ali sempre com intuito de aplicar golpe.
"O estelionatário se disfarça de tal forma que o próprio cliente, quando é abordado, acha que é uma alma gentil e bondosa que está ali pronta para ajudar. E quando percebe que foi vítima de um golpe já passou muito tempo, o criminoso não está mais ali e o dano se tornou irreversível. O cuidado inicial é não aceitar a ajuda de estranhos, de terceiros. Essa é a melhor forma de evitar o dano pela prática executada pelos golpistas", reitera Geovane Carvalho, graduado em Direito.
Basa investe em segurança e informação para precaver os clientes
Ainda segundo ele, nos últimos anos, o Banco da Amazônia tem investido em segurança e informações aos clientes, via e-mails, SMS e campanhas na agência sobre esses cuidados que precisam ter e não fornecer os dados pessoais e senhas a terceiros.
"No Banco da Amazônia temos combatido fortemente essa atuação com divulgação e informações aos clientes. Assim, temos diminuído drasticamente a incidência desse tipo de problema nos autoatendimentos. Nosso trabalho tem dado resultado e nosso cliente tem entendido os cuidados", afirma o gestor do Basa.
Mas, se ainda assim, a pessoa for vítima de uma fraude precisa, ela imediatamente, acionar a polícia, por meio do Boletim de Ocorrência do fato, e o banco.
“Nossa orientação é que o cliente não tome ação de ir atrás do criminoso, porque isso pode colocar a vida dele em risco. Mas, logo, informar à polícia e ao Basa, para que este, em caso de perda do cartão, o banco faça o bloqueio do cartão e da senha, a fim de que o estelionatário não cause maiores danos. Além disso, impedir que outros acessos sejam feitos, evitando, assim, que esse tipo de crime ocorra em outras ocasiões", ressalta o gerente-geral Geovane Carvalho.
Principais cuidados que os clientes devem ter ao utilizar os caixas eletrônicos do banco para evitar golpes:
- Nunca aceite ajuda de terceiros, principalmente pessoas estranhas, para usar o caixa eletrônico;
- Caso precise de ajuda, busque um funcionário na área dos caixas eletrônicos. Ou dentro da agência ou do banco;
- Os funcionários da agência ou do banco estão identificados por crachás e coletes;
- Os funcionários e nenhuma instituição financeira nunca pedem senhas dos clientes e não têm contato com o dinheiro do cliente;
- Os funcionários não pedem a senha do cartão nem a senha de identificação positiva do cartão;
- Se tiver dificuldade de utilizar o terminal de autoatendimento, outra alternativa é levar um familiar, uma pessoa de casa, para dar apoio;
- Caso a agência não esteja aberta, não aceite ajuda de terceiros e procure o atendimento em outro momento, de forma mais segura, e não se exponha a riscos;
- O estelionatário, aparentemente, chega de forma “cortês” e diz querer "ajudar". Mas, na verdade, está ali sempre com intuito de aplicar golpe;
- Se, mesmo com todos esses cuidados, você perceber que foi vítima de estelionatário, denuncie o caso à polícia e ao banco.
Mais informações ou denúncias pelos canais de comunicação do Basa e pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC): 0800 7277228.