Qual o santo do dia de hoje, 13 de abril? Veja a oração para São Martinho I
São Martinho I, o último papa martirizado da história, é celebrado pela Igreja Católica neste 13 de abril
No dia 13 de abril, a Igreja Católica celebra a memória de São Martinho I, o último papa martirizado da história. Conhecido por sua firmeza na fé e resistência às pressões políticas, São Martinho I deixou um legado de coragem e fidelidade à doutrina cristã.
A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo. Na data anterior, 12 de abril, a Igreja celebrou São José Moscati, o "médico de Nápoles".
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Quem é o santo do dia de hoje, 13 de abril?
O santo celebrado neste 13 de abril é São Martinho I, que foi o 74º Papa da Igreja Católica. Ele enfrentou um dos períodos mais tensos da história da Igreja, no século VII, quando o imperador Constante II tentou impor doutrinas heréticas à fé cristã. Martinho I resistiu firmemente, sendo preso, humilhado e exilado por defender que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Martinho I morreu em 13 de abril de 656, na Crimeia, após sofrer fome e abandono. Por sua fidelidade à fé, foi reconhecido como mártir e santo pela Igreja. Suas relíquias, hoje, são veneradas na igreja de San Martino ai Monti, em Roma.
Qual é a oração de São Martinho I?
"Ó glorioso São Martinho I,
que foste fiel até a morte na defesa da verdade cristã,
dá-nos coragem para não cedermos diante das pressões deste mundo.
Que, como tu, possamos testemunhar com firmeza a fé em Jesus Cristo,
verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Intercede por nós, para que tenhamos força nas tribulações e perseverança na verdade.
Por Cristo nosso Senhor.
Amém."
Quem foi São Martinho I?
São Martinho I nasceu em Todi, na Toscana, e foi eleito Papa em 649, após a morte de Teodoro. Desde o início de seu pontificado, enfrentou duras pressões do imperador bizantino Constante II, que defendia as doutrinas heréticas dos monofisistas — heresia que negava a humanidade de Cristo.
Martinho I não se curvou ao poder do Estado e convocou um importante concílio na Basílica de São João de Latrão, onde condenou essas teses. Sua firmeza provocou a ira do imperador, que ordenou sua prisão. O Papa foi submetido a uma dolorosa viagem de 15 meses até Bósforo, sofrendo todo tipo de humilhações públicas, fome e maus-tratos. Já doente, foi enviado ao exílio na Crimeia, onde faleceu em 13 de abril de 656.
Ele foi o último Papa da história a ser martirizado, tornando-se um símbolo de fidelidade à doutrina e coragem diante da opressão. São Martinho I é venerado por fiéis que buscam coragem para enfrentar perseguições e injustiças, além de ser padroeiro de várias profissões — tanto antigas quanto modernas. Entre elas: alfaiates, soldados, cavaleiros, produtores de vinho, restauradores e até mesmo as pessoas em situação de rua.