Qual o santo de hoje, 27 de abril? Veja a oração de Santa Zita
Santa Zita, padroeira das empregadas do lar, é celebrada pela Igreja Católica neste 27 de abril

No dia 27 de abril, a Igreja Católica celebra a memória de Santa Zita, padroeira das empregadas do lar. Conheça mais sobre essa santa que dedicou a vida à oração, caridade e serviço ao próximo, e confira sua oração especial para o dia.
A devoção aos santos faz parte da tradição de fé de milhões de pessoas ao redor do mundo. São figuras que inspiram, acolhem orações e representam modelos de vida cristã. Diariamente, a Igreja dedica o calendário litúrgico à memória de um ou mais santos, reforçando valores como caridade, fé, humildade e serviço ao próximo. Durante a semana anterior, a Igreja celebrou Santo Apolônio.
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Quem é o santo do dia de hoje, 27 de abril?
O santo do dia 27 de abril é Santa Zita, virgem e padroeira das empregadas domésticas. Nascida em 1218, no vilarejo de Monsagrati, próximo à cidade de Lucca, na Itália, Zita viveu de forma simples, como criada na casa de uma família rica. Desde jovem, demonstrava profunda espiritualidade, humildade e dedicação aos pobres.
Seu exemplo de trabalho humilde e fé perseverante fez dela um símbolo de dignidade e santidade no serviço do lar. Em 1955, o Papa Pio XII confirmou oficialmente essa devoção.
Qual é a oração de Santa Zita?
“Ó gloriosa Santa Zita, que fostes modelo de paciência, de humildade e de caridade para com todos,
alcançai-me de Deus a graça de ser também eu paciente nas dificuldades,
humilde nos trabalhos e generoso(a) com os pobres.
Vós, que vivestes como doméstica com tanto amor a Deus e dedicação ao trabalho,
protegei os trabalhadores do lar e intercedei por todos os que vivem do próprio esforço.
Fazei que, como vós, saibamos servir com alegria e ver em cada pessoa o rosto de Cristo.
Santa Zita, rogai por nós. Amém.”
Quem foi Santa Zita?
Zita começou a trabalhar como empregada doméstica aos 12 anos de idade, para ajudar sua família, que era pobre e numerosa. Trabalhou por décadas na mesma casa, onde enfrentou críticas e maus-tratos, mas sempre respondeu com fé, paciência e generosidade.
Ela dividia tudo o que recebia com os necessitados, desde comida até roupas. Sua bondade e fé atraíram milagres reconhecidos por quem conviveu com ela, como o famoso episódio da “chuva de flores”, quando, ao ser acusada de roubo, seu avental se encheu milagrosamente de flores ao invés de comida.
Outro episódio marcante foi quando Zita emprestou o manto do patrão para aquecer um homem pobre. No dia seguinte, um idoso desconhecido devolveu o manto – muitos acreditam que era um anjo. Essa história fez com que a entrada da Igreja de São Frediano, em Lucca, ficasse conhecida como a “Porta do Anjo”. Zita morreu em 27 de abril de 1278, e seu corpo foi encontrado incorrupto séculos depois. Ela foi canonizada em 1696 pelo Papa Inocêncio XII.
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