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Grupo Liberal defende desenvolvimento do Pará de forma sustentável

“Sem politizar, O LIBERAL tem que defender o desenvolvimento do Estado do Pará”, afirma Ronaldo Maiorana, CEO do Grupo Liberal

Dilson Pimentel
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“Sem politizar, O LIBERAL tem que defender o desenvolvimento do Estado do Pará”. É o que afirma o presidente executivo do Grupo Liberal, Ronaldo Maiorana. Ele defende o desenvolvimento do Pará, mas que seja feito de forma sustentável e levando em consideração a realidade da população. E, para que haja esse progresso, ele acredita que é preciso investir em logística, capital e tecnologia.

O CEO do Grupo Liberal também defende a participação de instituições como a Universidade Federal do Pará e o Museu Emílio Goeldi. E o capital de instituições como o Banco da Amazônia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para que haja esse desenvolvimento, diz Ronaldo, é preciso olhar com atenção a realidade de populações tradicionais, como ribeirinhos e indígenas, por exemplo. “Ninguém é a favor da destruição da floresta, é óbvio, dá para conjugar as coisas, desenvolver com sustentabilidade”, afirmou. Para ele, não há como apenas falar de consciência ambiental para essas populações, se essas pessoas estão passando fome, sem educação para os filhos e acesso à saúde.

“Ele quer evoluir como todo mundo. Ele quer uma escola para o filho dele, ele quer uma UPA equipada, ele quer médico. Ou seja, ele quer ter uma vida, ele não quer largar a vida dele ali, mas ele quer ter segurança. E o paraense é muito trabalhador, mas tem que haver estímulo”, afirmou.

Ronaldo Maiorana disse que algo que falta no Pará, e que tem muito no Rio Grande do Sul, é a cooperativa, principalmente agrícola. “Aqui eu vejo muito pouca, ou quase nenhuma. Então, isso é uma coisa que deveria ser mais incentivada”, disse. Nesse contexto, ele cita a produção de cacau em Medicilândia e em Altamira. “O cacau vai todo para a Bahia para ser processado lá. Não tem uma estatura para fazer a manteiga de cacau. Porque o estado é muito grande e precisa de incentivo. Não sou contra a reforma tributária, mas ela acaba com a federação. E é óbvio que o estado mais pobre tem que atrair investimentos de algum jeito. E um dos jeitos é uma menor tributação”, citando que é baixo o PIB do Pará, se comparado, por exemplo, a estados como São Paulo e Minas Gerais.

“Uma coisa muito pequena para a quantidade de riquezas que tem o estado do Pará. Então, tem que crescer esse PIB. Hoje a região Norte é a região que menos recebe investimento”, afirmou. “O Nordeste conseguiu, nos últimos 30 anos, equalizar os seus principais problemas. O Ceará tem um desenvolvimento grande, Bahia, Pernambuco. E o Norte tem, primeiro, uma distância geográfica muito grande e é a região que menos tem crescido no Brasil”, observou.

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O LIBERAL, um jornal sempre à frente do seu tempo e sempre atual

O presidente executivo do Grupo Liberal, Ronaldo Maiorana, também falou sobre os 77 anos de O LIBERAL, um jornal sempre à frente do seu tempo, sempre atual e inovador. “Sempre tem gente querendo se informar, porque não há nada melhor do que investir na informação, na cultura e em diversos meios”, disse. “Só que o jornal, hoje, ele tem que ser impresso, digital e ter o apoio de redes sociais. São várias plataformas. O jornal mudou o jeito de ser consumido”, afirmou.

Ele observou que o leitor de antigamente era “totalmente passivo”. Mas, com o advento das redes sociais, isso deixou de existir. “E ele deixou de ser passivo para participar, para se tornar um consumidor ativo”, afirmou. E, em sintonia com as mudanças sociais, o LIBERAL integra o jornal impresso, com o digital e apostando no leitor com participação ativa. “O consumo de informação hoje é instantâneo, é muito rápido, muda muito rápido, e o leitor tem que participar”, afirmou.

“E, nas redes sociais, ele pode se expressar ali, ele pode concordar, discordar, criticar, elogiar. É democrático. Ele quer participar. Então, aquele leitor passivo de ler uma notícia e não contestar, é cada vez mais raro. Isso é bom, o poder de contestação da pessoa. Tem que contestar mesmo. Ninguém tem o monopólio da verdade”, afirmou.

No entanto, Ronaldo Maiorana afirma que é importante separar o que é uma informação apurada, corrigida, revisada, do que é opinião. “Então, às vezes, há uma confusão muito grande entre a informação e a opinião. A pessoa abre um blog, às vésperas de uma eleição, para espalhar uma mentira. Nesse caso, a gente não está falando de liberdade de expressão. Está falando de uma associação criminosa. Então, são coisas diferentes”, afirmou.

Fala-se muito no fim do jornal do impresso, mas O LIBERAL demonstra exatamente o contrário. “Aumentamos nossa base de assinantes no digital. Crescemos 4% no impresso no ano passado e o Classificados também vem crescendo no impresso. Eu acho que o jornal impresso, eu não tenho dúvida, não deixará de existir”, afirmou. Da mesma forma, disse, o livro impresso também não vai deixar de existir. “Tem espaço, os dois vão permanecer”, disse. Ronaldo Maiorana também fala da importância de incentivar a leitura. “Para entender o mundo a pessoa tem que ler. Os pais precisam incentivar a leitura”, disse.

Ainda sobre o suposto fim do impresso, ele disse que, quando o rádio surgiu, decretaram o fim do cinema. “O cinema continuou. Quando a TV surgiu, decretaram o fim do rádio e do cinema. E continua o rádio, cinema e TV. Em termos de entretenimento, nunca um veículo entrou e outro saiu. As redes sociais vão entrando e vão cumprindo o papel. Quanto mais informação melhor”, disse.

Jornais regionais ampliam cobertura de O LIBERAL

Ronaldo Maiorana também comentou sobre os jornais regionais de O LIBERAL - Castanhal, Ananindeua, Marabá e Barcarena. Ele citou as dimensões continentais do Pará. “Então é muito difícil cobrir o Pará todo. Então a gente tenta, com jornais regionais, e também linkando eles ao digital, ter uma cobertura maior. Onde a gente não consegue, e não tem projeto para isso, é realmente que a área mais difícil para fazer cobertura jornalística é no Baixo Amazonas”, afirmou.

Ele disse que os governadores têm feito um bom trabalho de infraestrutura, mas que falta ligar a Grande Belém ao Baixo Amazonas, a Santarém, Altamira. “Altamira você chega pela Transamazônica. Porém, quando é na época da chuva, aí já muda tudo”, disse. Nesse contexto, ele também cita a ilha do Marajó, citando que Melgaço tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do Brasil. “Então, tem que integrar essa região toda, até porque já houve um plebiscito, há alguns anos, sobre a divisão do Estado. E, se não integrar o Pará, vai acabar tendo novamente outro. Principalmente por causa do Baixo Amazonas”, afirmou.

 

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