Vereadores de Ananindeua realizaram uma fiscalização nas escolas cívico-militares Laércio Wilson Barbalho e Padre Pietro Gerosa para investigar a ausência de supervisão militar, supostamente devido à falta de repasses da prefeitura. Essas instituições adotaram o modelo cívico-militar com o objetivo de prevenir a violência e fortalecer a formação dos alunos.
Os vereadores Flávio Nobre (MDB), Ray Tavares (MDB) e Alexandre Silva (PDT) estiveram nas escolas para averiguar a situação. Durante a visita, Alexandre Silva denunciou, em um vídeo que circula nas redes sociais, que a gestão do prefeito Daniel Santos (PSB) estaria devendo repasses ao modelo de ensino desde agosto do ano passado, o que teria resultado na suspensão das atividades ministradas pelos militares.
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Segundo o vereador, os professores militares, mesmo sem receber seus vencimentos, no período de julho de 2024 a janeiro de 2025, continuaram a exercer suas funções com responsabilidade. Ele ainda ressaltou que o contrato com a Polícia Militar previa o fornecimento de profissionais qualificados para a disciplina.
O vereador afirmou que está aguardando uma resposta da prefeitura sobre a regularização dos pagamentos e a retomada da normalidade no ensino da unidade.
A Prefeitura de Ananindeua se manifestou por meio de nota, negando as acusações relacionadas à saúde e à educação. "A unidade estava com médicos e com os atendimentos regulares, assim como as aulas na escola cívico-militar. O restante é mentira e confusão de quem serve a quem se julga rei e não ao povo".