Consumo de mercado erótico triplica durante a pandemia
Especialista fala sobre cuidados necessários para usar os brinquedinhos sem medo
Mais de 1 milhão de produtos eróticos foram vendidos no país, durante o período da pandemia e o número de empreendedores que atuam no setor triplicou em 2020, em relação ao ano anterior. Os dados são de um levantamento feito pelo portal Mercado Erótico, organização não governamental com notícias e informações sobre as atividades, inciativas, pesquisas e ideias que permeiam o segmento adulto.
Em Belém, a publicitária e empreendedora Luciana Carvalho confessou ter ficado surpresa com a grande procura dos produtos sexytoys durante a pandemia. Ela, que vende produtos do segmento a mais de dois anos, revelou que a maioria dos seus clientes são mulheres e pessoas homossexuais.
Já para Nivea Ferreira, responsável pelo marketing de uma loja de sex shop da capital paraense, o aumento significativo nas compras está ligado ao fato que muitos casais, no período de reclusão e distanciamento social, tiveram mais tempo para desfrutar melhor da intimidade. Esses, seriam, inclusive, os mais "sortudos", pois boa parte acabou se separando nesse período.
Confira os seis produtos eróticos mais procurados durante a pandemia:
- Vibradores a distância (com controle remoto e via bluetooth)
- Rabbit (famoso coelhinho)
- Prótese vibratória de silicone
- Algemas
- Óleos corporais
- Jogos eróticos
Brinquedos eróticos: cuidados e recomendações
A profissional da saúde Érika Mendonça afirma que os acessórios sexuais utilizados durante a relação sexual devem ser produtos laváveis, feitos de plástico duro e silicone. Já os produtos como geleias e “calcinhas comestíveis" devem ser evitadas, por abrigar germes, bactérias ou fungos.
Os produtos compartilhados, como próteses, devem ser utilizados com preservativos, evitando transmissão de doenças. “Eles precisam ser lavados a cada utilização. O conteúdo anal é contaminante para a uretra e para a vagina. Então, todas às vezes que usar na região anal, não é recomendável inserir na vagina”, explica a médica.
Amanda Martins, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali
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